sexta-feira, 28 de setembro de 2012

58 Horas de Terror

A velha mina de ouro em Kirkland Lakenordeste de Ontário, Canadá, funciona até hoje e esta história aconteceu em 1962. O dia tinha começado como um dia qualquer para Russel, mas aquele seria um dia que iria afetá-lo pelo resto de sua vida. A Bíblia nos avisa sobre a incerteza desta vida: "Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará" (Provérbios 27.1). 

Doze homens desceram pelo elevador da mina até 1.200 metros abaixo da superfície. Russel e Richard eram os únicos dois que trabalhavam juntos com uma furadeira de ar comprimido. Estavam fazendo furos na rocha onde colocariam dinamite. 



Tudo desmoronou! 


Russel observava enquanto a broca penetrava a rocha. De repente as escoras da mina cederam. As paredes, o teto, tudo veio abaixo! Russel ficou prensado, sentado com seu queixo pressionando o tórax. Seu capacete evitou que sua cabeça fosse esmagada pelas rochas, e a aba do capacete deixou que ficasse um bolsão de ar diante de seu rosto empoeirado. Ele mal podia respirar e só conseguia mover os dedos de sua mão direita. Podia ouvir as rochas ainda caindo. Depois, o único som que podia ouvir era o ar comprimido escapando da mangueira partida da furadeira. 


Uma condição pior


Ora, será que isto não lhe faz pensar em uma situação onde não há qualquer esperança? Você sabe que a Bíblia nos diz que estamos em uma condição pior do que aquela se ainda não tivermos sido salvos de nossos pecados? Há um versículo na Bíblia que diz que os pecadores estão "mortos em ofensas e pecados" (Efésios 2.1). 


Não de obras 


O que Russell poderia precisar naquele momento? Uma pá? Não, não havia como ele pudesse usar uma pá, mesmo que tivesse uma. Ele precisava de um salvador que pudesse resgatá-lo. Ele não podia sair dali por seus próprios esforços. É por isso que a Bíblia diz: "Pela graça sois salvos... não vem das obras" (Efésios 2.8,9). Estamos mais incapacitados do que Russell estava. Precisamos de um Salvador que nos salve de nossos pecados. 

Russell pensou consigo: "Ninguém nem mesmo sabe onde me encontrar". Então ele orou: "Oh, Deus, por favor me ouça e me salve". Ele começou a achar que aquela mina seria sua sepultura. 

Mas os outros mineiros estavam sabendo que ocorrera um desabamento. E Deus também sabe tudo sobre nossa necessidade de sermos resgatados de nossos pecados. "Pois olhou desde o alto do Seu santuário, desde os céus o Senhor contemplou a Terra, para ouvir o gemido dos presos (pecadores), para soltar os sentenciados à morte" (Salmo 102.19,20). Graças a Deus Ele sabe e se importa e já fez algo para nossa salvação. Ele enviou um Salvador. 


Mordeu a própria língua 


O tempo se arrastava para Russell. Parecia que haviam se passado dias. Então escutou o barulho de homens cavando na rocha com máquinas. Ele ficou ali, preso naquela prensa de rochas, agora com seu coração cheio de uma nova esperança. Mas estava quase desmaiando com uma sede terrível. Mordeu a própria língua para que o sangue pudesse umedecer sua boca. 

Ele gritou quando os homens fizeram silêncio. Eles podiam ouvi-lo mas não conseguiam entender o que dizia. Com a boca seca e a língua inchada ele era incapaz de falar corretamente. Mas Deus escuta o clamor de um pecador e entende perfeitamente. "Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o Seu ouvido, para não poder ouvir" (Isaías 59.1). Lembre-se, também, de que quando Pedro estava a ponto de afundar em meio às ondas do mar, ele clamou: "Senhor, salva-me!, e Jesus escutou seu clamor apesar do barulho do vento e das ondas. E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o" (Mateus 14.30,31). E Jesus escutará você também, se pedir para Ele salvar você de seus pecados. 

Que alegria os trabalhadores sentiram quando conseguiram chegar até onde Russell estava. Você acha que Russell disse a eles que voltassem outro dia? Não, ele queria ser salvo naquele momento! E tenho certeza que ele os amou muito pelo trabalho pesado e perigoso que haviam feito para salvá-lo. Você quer que o Salvador salve você agora mesmo?


Autor desconhecido. Fonte: http://www.stories.org.br/terror.html

O Servo do Centurião

(Comentário Mateus 8:5-13)

Veja: 


Ao entrar na cidade de Cafarnaum, um centurião romano vem ao encontro de Jesus para pedir-lhe um favor. Um centurião era um comandante das tropas romanas que tinham invadido a judéia. Isso equivalia a um comandante nazista pedir um favor a um francês na França ocupada pela Alemanha na 2ª Guerra.

A prontidão de Jesus em acatar o pedido mostra o quanto ele estava acima de qualquer ideologia política. Muito sangue foi derramado em dois mil anos de história da cristandade por cristãos que quiseram conquistar o poder político neste mundo.

Jesus não se opunha a César, o invasor romano. Ele não tinha vindo conquistar um território, mas salvar pessoas. O inimigo não era o imperador romano, o inimigo era o príncipe das trevas, Satanás.

O favor que o romano pede é que Jesus cure seu servo. "Eu irei", diz Jesus. A resposta do centurião surpreende. Primeiro ele diz que sua casa não é digna de que Jesus entre nela. Se você se considera digno de receber a visita de Jesus, ainda não entendeu quem ele é.

As religiões costumam ensinar que Deus só pode fazer alguma coisa por você se você fizer alguma coisa por ele. Você já ouviu coisas do tipo, "Quer que Deus entre em sua vida? Então deixe de pecar, procure ser uma pessoa melhor, abandone seus vícios e aí Deus irá entrar em sua vida." Oras, isso é o mesmo que chamar o pedreiro depois que você terminou a reforma!

Se o centurião tivesse tentado fazer sua casa digna de receber a Jesus, seu servo teria morrido. Ninguém é digno de receber a Jesus na condição em que se encontra. É ele quem deve fazer a reforma, é ele quem começa curando esse paralítico atormentado que mora dentro de você. Todos nós somos pecadores, paralíticos e incapazes de mover uma palha por nossa salvação. Exatamente como o centurião e seu servo.

O comandante romano reconhece o poder e a autoridade da palavra de Jesus, o Verbo de Deus. Bastaria ele dizer uma palavra e seu servo seria curado. Ele reconhece a Jesus como Senhor, alguém que tem poder e autoridade.

Nem entre os judeus Jesus tinha encontrado tamanha fé. Depois de séculos de privilégio por conhecerem o Deus único e verdadeiro, muitos judeus estavam condenados às trevas por sua incredulidade. Jesus disse: "Não encontrei em Israel ninguém com tamanha fé". Será que hoje ele diria "Não encontrei na cristandade ninguém com tamanha fé?".

Naquela hora o servo do centurião foi curado. No exato momento em que você crê em Jesus como seu Senhor e Salvador, você é salvo. Imediatamente. Não é um processo ou uma evolução... é um milagre. Perdoado de todos os seus pecados, livre da condenação, pronto para entrar no céu.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Quando os Anjos se Alegram



Começava o ano de 1978 e eu nem imaginava que uma série de acontecimentos iria em breve mudar completamente minha vida. Eu estava com 23 anos de idade mas nem me passava pela cabeça que aconteceria comigo algo que faz os anjos se alegrarem. Enquanto andava pelos corredores da Faculdade de Arquitetura de Santos, onde estudava, uma nota no quadro de avisos chamou minha atenção: " SE VOCÊ SE INTERESSA POR TRIBOS INDÍGENAS, FALE COMIGO - FERNANDO ". Qualquer assunto relacionado ao homem e à natureza me interessava. Logo eu estava procurando pela pessoa que havia colocado aquele anúncio.

Viagem no Misticismo

Nos últimos anos eu havia mergulhado profundamente em uma viagem em busca de uma razão de viver. Aquela jornada acabou me levando a acreditar que a única solução para minha existência como ser humano estava no auto-conhecimento, na sua evolução espiritual. Minha filosofia era uma mistura de espiritualidade com idéias de uma volta ao campo para viver uma vida simples em comunidades alternativas. Levava uma vida voltada para o misticismo. Praticando alimentação natural e medicina alternativa oriental, minha mente era um verdadeiro caldeirão de conhecimentos espiritualistas. Nela eu tentava conciliar conceitos e idéias emprestadas do espiritismo, esoterismo, teosofia e Tao Te Ching. Minha biblioteca era meu tesouro: autores como Alan Kardec, Madame Blavatsky, Krishnamurti e Carlos Castañeda habitavam nela, lado a lado, como se não discordassem entre si.

Brincando de Monge

O interesse por essas coisas veio aos poucos. Primeiro vieram os livros de Lobsang Rampa, um jornalista britânico que afirmava ser a reencarnação de um Lama tibetano. Suas idéias acerca do poder da mente, percepção extrasensorial e viagem astral impregnaram de tal modo meus pensamentos que acabei me tornando um leitor assíduo de tudo o que se referia ao ocultismo, magia e parapsicologia. Me envolvi com experiências com fenômenos paranormais que incluíam telepatia, precognição, psicocinésia e radiestesia, e acreditava poder medir a aura de meus amigos com um instrumento que construí. 

Todas as formas de religião oriental me atraíam. Por mais de um ano dediquei-me à Seicho-no-ie, absorvendo e acreditando em tudo o que o mestre Masaharu Taniguchi escrevia. Mas na mesma proporção que minha biblioteca crescia, recebendo dúzias de novos volumes sobre pensamento positivo, meditação transcedental, seres elementais (fadas, gnomos e duendes), yoga, astrologia, ufologia, e parapsicologia, aumentavam minhas dúvidas e falta de paz. Eu conseguia disfarçar meu crescente sentimento de inquietude adotando uma postura de sábio e cultivando uma imagem de homem santo e espiritual. Tentando me separar do mundo material, queria que as pessoas pudessem ver em mim um tipo moderno de monge.

Ghandi, Meu Ídolo

Krishna, no Mahabharata, era uma de minhas leituras prediletas. Aliás, o Bahagavad Gita era meu livro de cabeceira para minhas leituras noturnas. Gandhi passou a ser um exemplo para mim. Logo adotei um estilo de vestir, vestindo camisas feitas com saco de algodão que, junto com calças desbotadas e sandálias, me emprestavam uma aparência de humildade e de desprendimento das coisas materiais. Uma bolsa de lona, onde costumava ter sempre pão de trigo integral, completava a imagem de homem espiritual que eu queria transmitir às pessoas. Comia apenas alimentos naturais e era um fanático, adepto da Macrobiótica, uma dieta baseada no Tao. Não comia carne, açúcar e qualquer alimento industrializado. Não comia qualquer coisa considerada demasiadamente Ying pela Macrobiótica. Iria atrapalhar o equilíbrio Ying Yang que meu corpo precisava ter para entrar em harmonia com o Universo. Passei a ter em Georges Osawa e Tomio Kikuchi meus mestres dietéticos. Meu peso caiu de 75 kg para 56 kg, o que, para alguém de 1,84 de altura, concedia a magreza e palidez necessária a um candidato ao Nirvana. Meu esqueleto à mostra já começava a atrair olhares curiosos quando eu caminhava pela praia.

Todo Monge Precisa de Patrocínio

Mas toda aquela aparência de despojamento e espiritualidade só era possível porque meu pai me dava todo o dinheiro que eu precisava para morar sozinho e com todo o conforto em um apartamento no Guarujá. Meu apartamento ficava a poucos metros de uma das mais famosas praias do Brasil. Ele também providenciava o suficiente para que eu estudasse em uma faculdade particular das mais caras. Os mesmos recursos permitiam que eu me alimentasse regularmente em restaurantes Macrobióticos. Estes alimentos costumavam ser normalmente mais caros que as refeições em restaurantes comuns. Eu podia ter a aparência de um monge asceta, mas meu padrão de vida era de um menino rico. O único conforto que consegui deixar de lado foi meu carro, o qual dei à minha irmã. Passei a andar a pé, de bicicleta ou de ônibus.

Encontrei Alguém que Cria na Bíblia

O meu interesse pela vida natural levou-me a ser atraído pelo anúncio sobre índios que Fernando havia colocado no quadro de avisos da faculdade. Encontrei-me com ele na Biblioteca e logo percebi que o anúncio sobre índios era apenas um chamariz para ele poder entrar em contato com as pessoas. Ele realmente estava em contato com pessoas que viviam em uma tribo na Amazônia, mas eram missionários tentando converter os índios ao cristianismo. Logo ficou claro que Fernando queria fazer o mesmo comigo. Achei o cristianismo que ele professava um absurdo, mas continuei minha amizade com Fernando pois sentia pena dele. Como podia alguém, em pleno século vinte, acreditar na Bíblia com a ingenuidade de uma criança! Ele dizia que eu era um pecador perdido que precisava de um Salvador; que Jesus me amava o suficiente para ter morrido na cruz para pagar meus pecados; que três dias mais tarde Ele ressuscitou de entre os mortos para se tornar um Salvador vivo. Segundo o que Fernando dizia, bastava eu crer em Cristo para ser perdoado de meus pecados e receber a vida eterna. 

Eu procurava por todos os meios mostrar a ele que a Bíblia continha muitos erros e que ao longo dos séculos ela tinha sido alterada pelos judeus e pelos católicos. O que eu não dizia era que não sabia ao certo que erros ela continha e onde tinham feitos essas alterações. Se alguém me pedisse, eu teria sido incapaz de mostrar um simples erro ou passagem alterada. Nem me passava pela cabeça que para poder afirmar que algo foi alterado é preciso conhecer como estava no original.

Deus Numa Tigela

Eu procurava explicar ao Fernando que era necessário que o ser humano subisse pela longa escadaria da evolução espiritual para atingir o estado de graça, para chegar ao que ele chamava de Céu. As coisas não eram tão fáceis como ele queria que eu acreditasse. Nessa escalada valia tudo: caridade, reencarnação, sofrimento, despojamento das coisas materiais, purificação do corpo por alimentos saudáveis, e milhões de outras coisas. Tudo dependia só de você e dos seus esforços. Obviamente não disse a ele que era impossível alguém ter a certeza de estar neste ou naquele degrau evolutivo, ou de se ter alcançado algo. 

Eu acreditava que apenas alguns grandes mestres tinham alcançado a perfeição, e entre eles eu incluía Jesus, colocando-O no mesmo nível de homens como Sidarta Gautama, ou Buda, Confúcio ou mesmo São Francisco de Assis. Não acreditava que Jesus fosse Deus. O conceito de Deus para mim era mais de uma energia cósmica do que de um Ser Divino. No fundo acreditava que o homem podia atingir a divindade dentro de si mesmo. Mas minhas crenças não traziam paz ao meu coração e nem certeza de ter alcançado coisa alguma. Continuava, porém, a fingir que era feliz e talvez achasse que meu rosto pálido pela falta de proteínas fizesse os outros pensar que eu era um santo de verdade. Minha insistência fez com que Fernando aceitasse ir almoçar comigo na Associação Macrobiótica de Santos. Lá alguém perguntou-lhe o que achava da Macrobiótica, após dar a ele uma longa explicação sobre sua filosofia. "Achei que vocês são extremamente religiosos... e que o deus que vocês adoram é essa tigela de arroz." respondeu Fernando sem hesitar.

Sedento Pela Verdade

Nossas discussões continuaram, mas pouco a pouco alguma coisa começou a mudar dentro de mim. Comecei a prestar mais atenção ao que Fernando dizia. Até procurava provocá-lo com meus argumentos espiritualistas, apenas para ouvir o que ele tinha a dizer sobre a Bíblia e o Senhor Jesus. Aliás, posso confessar com toda a sinceridade que já fazia algum tempo que eu tinha passado a invejar a alegria de um grupo de jovens que, nos Sábados à noite, costumava tomar o mesmo barco que eu tomava para atravessar o canal entre Santos e Guarujá. Eles pareciam sair de uma igreja evangélica das proximidades e quando entravam no barco com suas Bíblias na mão irradiavam uma paz que eu, cada vez mais magro e pálido, não conhecia. Eu não conhecia absolutamente coisa alguma da paz e alegria que eles certamente gozavam. Tudo o que eu podia apresentar era o que vinha de um rosto pálido e único sentimento de leveza que eu experimentava era devido à desnutrição.

Eu Queria Glória Para Mim

Certa noite cheguei ao meu apartamento cansado e desanimado. Apesar de todos os meus esforços de elevação espiritual, eu me sentia na estaca zero; não podia seguir adiante. Cheguei até mesmo a pensar que o suicídio seria uma ótima saída para encontrar descanso. Mas o que certamente me incomodava era o amor de Deus para o qual Fernando continuava tentando chamar minha atenção. Se Cristo havia morrido em meu lugar para pagar pela dívida de pecado que eu tinha com Deus, eu nada precisava fazer senão aceitar o perdão completo que Deus oferecia de graça. Como poderia algum esforço de minha parte ajudar, se a Bíblia dizia claramente que "pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom (dádiva) de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8,9). Aquilo era demais para o meu ego. Devia haver algum mérito para mim, caso contrário eu não iria aceitar a salvação. Não queria dividir com Deus a glória da minha própria salvação. Não queria atribui-la exclusivamente a Ele. Nas trevas onde eu fora ensinado, era preciso eu evoluir espiritualmente, me aperfeiçoar, me esforçar o máximo e até reencarnar algumas centenas de vezes para chegar a Deus. Todavia, bastava uma passagem da Bíblia para destruir toda a minha crença na reencarnação: "Aos homens está ordenado morrerem UMA VEZ, vindo depois disso o juízo" . (Hebreus 9:27).

Desafiando a Deus

Naquela noite me revoltei contra Deus e O desafiei a provar se Ele existia e se realmente era Quem a Bíblia dizia ser. Ao mesmo tempo eu O questionava quanto à razão de minha falta de paz. Eu O desafiava, em voz alta, a me mostrar se Ele sabia as respostas para todas as minhas indagações. Furioso como estava, agarrei uma Bíblia e com todo o desdém de quem não crê, abri-a a esmo. Estas palavras saltaram diante de meus olhos: 

"Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?... Onde estavas tu, quando Eu fundava a Terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes?" Enquanto me sentava na cama, devagar, meus olhos continuaram percorrendo os capítulos 38, 39, 40 e 41 do Livro de Jó: "Onde está o caminho da morada da luz?... De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque grande é o número dos teus dias!... Sabes tu as ordenanças dos céus?... Porventura contender com o Todo-Poderoso é ensinar? Quem assim argúi a Deus, responda a estas coisas..." Quase podia ver o dedo de Deus esticado diante de meu nariz, me repreendendo por tamanha estupidez de minha parte. Pela primeira vez senti pavor; senti que estava diante de Alguém que era muito maior que eu. Devagar, fechei a Bíblia, enfiei-me debaixo da coberta e tentei fingir que nada tivesse acontecido. Tive medo. Acabava de me encontrar com Deus, mas ainda não conhecia o Seu amor.

Deus Visita Uma Livraria

Algum tempo depois entrei em uma livraria procurando por um livro que acabara de ser publicado. Desde o lançamento de "Eram os Deuses Astronautas?" de Erich Von Daniken eu passara a ter grande interesse em saber se existiam seres extraterrenos e se eles haviam de algum modo interferido na Terra. Lia tudo o que encontrava a respeito e o novo livro daquele autor, cujo nome era "Provas", certamente lançaria alguma nova luz sobre o assunto. Eu não sabia, mas Deus já havia visitado aquela livraria antes de mim e preparado tudo antes de eu chegar. Ao pegar na prateleira o livro que desejava, minha atenção foi despertada para o livro que estava ao seu lado: "A Agonia do Grande Planeta Terra"* , de Hal Lindsay. Acabei comprando ambos, pensando tratar-se do mesmo assunto. Por alguma razão aquele livro, que no Brasil só costumava ser encontrado em livrarias cristãs especializadas, estava na seção de livros sobre OVNIs, ou objetos voadores não identificados (discos voadores).

Se Não Tem Interesse, Não Leia

Comecei a ler "Provas" de Daniken e achei extremamente chato e incoerente. Ele dedicava uma boa parte do livro para provar que a Bíblia estaria errada ou que teria sido adulterada ao longo dos tempos. Nos outros capítulos do mesmo livro ele acabava usando passagens bíblicas para tentar provar suas teorias de visitas de extraterrenos à Terra. Achei melhor colocá-lo de lado e abri "A Agonia do Grande Planeta Terra"* para ler. Em uma das primeiras páginas havia um aviso mais ou menos assim: "Se você não tem interesse nas coisas que, segundo as profecias bíblicas, irão acontecer neste mundo, não leia este livro." Aquilo era o suficiente para despertar minha curiosidade e li o livro de um só fôlego, maravilhado com os detalhes que a Bíblia revelava de tudo o que vai acontecer. Muitas coisas começavam a fazer sentido para mim.

Em Inimizade Contra Deus

Pouco a pouco fui entendendo que eu era um pecador perdido. Com a convicção de que eu estava perdido veio o entendimento de que nada que eu fizesse poderia alterar essa condição. Concluí que era uma questão judicial. Eu era inimigo de Deus e Ele tinha que me condenar por isso. Meu pecado, como o de todo mundo, era ser rebelde e querer viver minha própria vida independente de Deus. Embora não me considerasse perfeito eu ainda era influenciado pelo engano de tentar alcançar a perfeição através do espiritualismo. Não achava que estivesse COMPLETAMENTE perdido. Acreditava que a reencarnação me daria outras chances de evoluir espiritualmente para uma condição mais aceitável a Deus. Achava que por meu esforço contínuo conseguiria diminuir meu carma, ou o juízo pelos meus pecados. Por meus próprios esforços eu poderia reduzir assim o número de vezes que precisaria voltar a esta vida, neste ou noutros planetas, até eventualmente atingir a perfeição. Mas havia algo de egoísta em tudo o que acreditava, tudo estava relacionado comigo. Era sempre "eu", "eu" e "eu". Acreditava que o poder para tudo estava em mim mesmo. Se me esforçasse o suficiente para evoluir espiritualmente isso seria para resolver o meu problema. Se tentava ajudar alguém, era para eliminar parcialmente o meu carma ou minha carga de pecados. Deus era deixado do lado de fora. Nada do que eu fazia tinha como objetivo a Sua glória. Era tudo para a minha própria elevação. Meu ego era meu próprio deus.

Os Anjos se Alegram

Finalmente chegou a noite pela qual os próprios anjos na presença de Deus aguardavam com ansiedade -- a oportunidade para eles poderem festejar. Depois de um dia horrível, de luta comigo mesmo, não conseguia dormir com o fardo que pesava sobre minha alma. Eu tinha chegado ao limite; chegava ao final de mim mesmo. Após mais de cinco anos de envolvimento com o espiritualismo, não tinha evoluído um centímetro sequer rumo à perfeição. Pelo contrário, uma consciência atribulada era tudo o que tinha conseguido com meus esforços. 

Chegara a hora de considerar o que Deus oferecia. Ele tinha enviado o Seu Filho, o Senhor Jesus, para morrer por pecadores como eu. Haveria amor maior que este? Haveria alguém mais apto para resolver minha questão do que o próprio Deus? O amor de Deus enviou Seu Filho como Salvador a este mundo para que eu pudesse ter vida e vida eterna. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito; para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Eu não precisava me aperfeiçoar; eu não precisava reencarnar; eu não precisava me esforçar para merecer a salvação perfeita proveniente de Deus. Todos aqueles anos que passei no espiritualismo haviam demonstrado ser isso impossível. Deus me oferecia de graça aquilo que fora tão arduamente conquistado pela morte de Cristo na cruz e pelo poder da Sua ressurreição de entre os mortos. 

Eram quase duas horas da madrugada quando ajoelhei-me ao lado da cama e, em prantos, fiz uma oração até uma criança poderia fazer: "Senhor Jesus... até aqui fui eu quem tentou dirigir minha própria vida, e nada consegui... por favor, Senhor, toma conta de mim... salva-me, Senhor!" Então me rendi nos braços do Salvador. Eu sabia que era aceito. Começava para mim uma nova vida em Cristo Jesus. Por causa de meu arrependimento havia alegria no Céu na presença dos anjos.

"Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo... Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende!" (2 Coríntios 5:17; Lucas 15:10).

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Verdadeiramente Livre

Quando criança, ganhei uma gaiola com um passarinho, uma pequena fêmea, que um dia decidi libertar. Mas a tarefa não era tão simples: aquela criaturinha havia nascido em uma gaiola e passou a vida presa. Mesmo quando deixava a portinha aberta, ela recusava-se a sair! Cheguei até mesmo a tirá-la fora e soltá-la, mas quando a noite chegou encontrei-a dormindo sobre a gaiola. Ela era incapaz de conquistar a liberdade.



Aquilo me faz lembrar que todos nós também somos nascidos no cativeiro. Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, mas a criatura rebelou-se contra o seu Criador, e todos tornaram-se cativos dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos [1]. Jesus disse: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado [2]. Isso também inclui você, pois não há homem que não peque [3]. O medo e a incerteza em sua alma, bem como a dor, a doença e a morte que castigam o seu corpo, são algumas das terríveis consequências do pecado. E o vazio que existe em seu coração, não tendo esperança, e sem Deus no mundo [4] é o prenúncio de uma existência eterna nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes! [5]

Certa manhã, um alçapão emprestado de um vizinho e colocado junto à gaiola trazia uma surpresa: um outro passarinho, um macho da mesma espécie, fora aprisionado. Coloquei-o na gaiola juntamente com a fêmea e, depois de alguns dias, decidi libertá-lo. Não consegui: para minha surpresa, ele sempre voltava a cair no alçapão. Parecia que o amor que tinha pela prisioneira o trazia de volta.

Jesus, que desceu do mais alto céu para experimentar a morte e nos salvar, sabe o que é sofrer a fome, a sede, a dor e a morte. Ele sabe o que você tem passado; não é Alguém que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém Um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado [6]. Ele deixou-Se aprisionar e ser pregado numa cruz onde foi feito, por Deus, pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus [7] Ali Ele sofreu o juízo de Deus, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão [8].

Finalmente decidi tentar libertar os dois passarinhos, foi uma experiência inesquecível. Após algumas voltas indecisas sobre o quintal, os dois voaram para longe e nunca mais tornei a vê-los. O amor daquele que se deixava aprisionar atraiu a prisioneira para fora do cativeiro. A gaiola ficou vazia.

Jesus Cristo ressuscitou, venceu a morte, subiu às alturas, levou cativo o cativeiro [9] para que você seja liberto do poder do pecado e da morte. Não resista mais Àquele que diz: Com amor eterno Eu te amei, por isso com benignidade te atraí [10]. Entregue-se a CRISTO agora mesmo. Creia nEle; creia em Seu sacrifício consumado sobre a cruz. Peça a Ele o perdão e a libertação. Ele é Quem perdoa todas as iniquidades; Quem sara todas as tuas enfermidades; Quem da cova redime (resgata) a tua vida, e te coroa de graça e misericórdia [11]. Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação? [12]

"Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."
João 8.36

Os Textos Bíblicos são: 1) 2 Timóteo 2.26; 2) João 8.34; 3) 1 Reis 8.46; 4) Efésios 2.12; 5) Mateus 22.13; 6) Hebreus 4.15; 7) 2 Coríntios 5.21; 8) Hebreus 2.14,15; 9) Efésios 4.8; 10) Jeremias 31.3; 11) Salmos 103.3,4; 12) Hebreus 2.3; 13) João 8.36

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Leproso

(Comentário Mateus 8:1-4)

Veja:



A primeira cura é a do leproso, o que tem grande significado para nós porque a lepra, na Bíblia, é uma figura do pecado. Nascemos pecadores, e se você quiser receber qualquer coisa de Deus deve começar pela cura de seu pecado, por sua salvação.

Isso só é possível porque Jesus morreu em seu lugar para sofrer a pena que você deveria sofrer no lago de fogo por toda a eternidade. Ele substituiu você no juízo divino, ressuscitou e agora todo aquele que crê nele como Salvador recebe a vida eterna. De graça.

A lepra deixa a pessoa insensível à dor, por isso o leproso acaba se ferindo o tempo todo sem perceber. Um simples sapato apertado pode causar uma ferida grave sem que o leproso perceba, e a infecção pode levar à amputação ou até à morte por gangrena. Exatamente como o pecado, que nos torna insensíveis e indiferentes às suas graves conseqüências. A Bíblia diz que, com o pecado, a morte entrou na Criação e todos pecaram.

A primeira coisa que o leproso desta passagem do evangelho de Mateus faz é se ajoelhar e adorar a Jesus. Oras, isso era algo inconcebível para um judeu, que desde criança aprendia que homem algum devia ser adorado, só Deus. Mas aquele homem, Jesus, era Deus.

Se você quer ser perdoado, quer ser purificado de seus pecados, comece reconhecendo quem Jesus realmente é: Deus manifestado em carne. Depois, faça como o leproso, peça para ele purificar você de seus pecados.

Quando o leproso pede por purificação, Jesus faz algo inconcebível na religião judaica: ele toca o leproso. No judaísmo quem tocasse um leproso era contaminado, recebia em seu corpo a lepra do enfermo.

Jesus fez isso por mim e por você na cruz. Ele não apenas nos tocou, mas recebeu sobre o seu corpo todos os nossos pecados, morreu e ressuscitou para nos purificar. Se você espera de Deus algum milagre, comece por este: reconheça-se impuro, enfermo, pecador e peça por purificação. Reconheça que Jesus é Deus, prostre-se diante dele, confesse seus pecados a ele, peça perdão, peça a salvação. Ele quer salvar.

domingo, 16 de setembro de 2012

O Velho Escravo

Havia um leilão de escravos, cujos preços variavam dependendo da idade, saúde, força para o trabalho, etc. Quando foi apresentado um escravo velho, fraco e doente, ninguém se interessou, mas todos se surpreenderam quando ouviram um fazendeiro gritar um lance tão alto que daria para comprar todos os escravos à venda. Como ninguém deu outro lance, ele arrematou por uma fortuna aquele escravo fraco e doente, diante do espanto de todos, inclusive do próprio escravo que aproximou-se de seu novo dono trêmulo de medo.

- Vá embora - disse o fazendeiro. - Você está livre!

O escravo tremeu mais ainda e perguntou:

- Mas o senhor pagou aquele alto preço para me mandar embora, livre?

- Isso mesmo. Eu paguei um preço alto porque tive pena de você e queria ter certeza de que ninguém ofereceria uma soma maior. Eu comprei a sua liberdade; pode ir, a partir de hoje você é um homem livre!

O escravo, caindo aos pés do seu libertador, com os olhos banhados em lágrimas, falou com voz forte e resoluta:

- Senhor, por causa do que fez, eu o servirei, POR AMOR, até o fim dos meus dias!

Como saber se uma religião é falsa? Verificando se ela diz a você para fazer algo para MERECER a salvação. No cristianismo bíblico tudo o que o cristão faz para Deus são expressões de gratidão por uma salvação já assegurada. Na cruz o Senhor Jesus pagou o preço da redenção de todo aquele que o aceita como Salvador. O verdadeiro cristão serve, não para receber a salvação, mas por tê-la recebido quando creu em Jesus.

1Jo 4:19 Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.


Efs 2:8-10 Porque pela graça sois salvos, POR MEIO DA FÉ; e isto não vem de vós, é dom de Deus. NÃO VEM DAS OBRAS, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.

Os Falsos Profetas e a Rocha

(Comentário Mateus 7)

Veja:

v. 15-23

Para todo vigarista existe alguém com o mesmo motivo: lucro fácil. Quem compra o bilhete supostamente premiado do estelionatário não é diferente daquele que vende. "Um bilhete de um milhão e só pago mil?! Eu quero!!!" Por causa da cobiça acaba caindo no golpe. "O pastor diz que se eu der mil para a igreja dele Deus vai me dar um milhão?! Eu quero!!!" Percebeu?

Antes que você caia nessa conversa, Jesus avisa que nem todo aquele que diz "Senhor, Senhor" é genuíno. Dizer que é cristão ou evangélico não garante nada. E ele diz ainda que um dia dirá de pessoas que pregam, curam e expulsam demônios em nome de Jesus que nunca as conheceu.

Mas se os próprios discípulos faziam tudo isso, como distinguir o falso do verdadeiro? Bem, Judas fazia tudo isso, mas estava de olho mesmo era no dinheiro. Por acaso é dinheiro que o pregador ali da esquina pede e oferece? Desconfie.

Desconfie também de você, sim, de seus motivos. O que atrai você a Jesus? O peso de seus pecados e a preocupação com seu destino eterno? Ou será que quer uma solução mágica para conseguir uma mansão com carro importado na garagem?

Quem está de olho na eternidade vai querer uma mansão no céu, não aqui. Porque a mansão lá é eterna, construída sobre a Rocha, e as mansões daqui são passageiras, construídas sobre a areia.

v. 24-29

Onde você está construindo sua casa, sua vida: na rocha ou na areia? Jesus compara aquele que lhe dá ouvidos, aquele que coloca em prática o que ele diz, ao homem prudente, que constrói sua casa sobre a rocha. E a Rocha é ele próprio, Jesus.

Muita gente acha as palavras de Jesus bonitas e motivadoras, mas quantos realmente o levam a sério? Não basta você escutar as palavras de Jesus, é preciso crer nele como Salvador e aplicar essas palavras à sua própria vida.

É comum encontrar em casas e empresas uma Bíblia aberta em algum trecho bonito. Será aquilo o alicerce de quem vive ou trabalha ali ou é apenas um objeto de decoração? Ou, talvez, algum tipo de amuleto para espantar a má sorte e trazer prosperidade?

Quem realmente crê em Jesus irá fundamentar toda a sua vida nele e em sua Palavra. Ele é a Rocha eterna, o único terreno seguro quando chega o temporal. Construir sua vida sobre qualquer outro alicerce é ser insensato, como o que constrói sobre a areia. Quando vem o tsunami não sobra nada.

Uma construção sólida exige a sondagem do terreno, ensaios de resistência do solo e perfurações em busca da rocha onde o alicerce possa se apoiar. Você já fez esse tipo de pesquisa em sua própria vida? Você já se questionou para saber se está construindo sua vida sobre uma base que irá permanecer no final?

Mario Persona. Fonte: www.3minutos.net

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A Porta Estreita

(Comentário Mateus 7)

Veja:  



Jesus disse "entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho amplo levam à perdição". O que é isso? De que porta ele está falando?

Em outras passagens ele diz "eu sou a Porta" e "eu sou o caminho". Mas por que a porta é estreita? Porque para ser salvo você precisa seguir uma lista de restrições? Não! A porta é estreita porque é individual. Para ter acesso a Deus você precisa passar sozinho e pela única porta: Jesus. 

Não existe outra porta? Existem muitas, mas esta é a única que leva ao Pai. Jesus disse: "ninguém vem ao Pai se não for através de mim". Em outro lugar diz que "não há outro intermediário além de Jesus". Isso é claro o suficiente para você? 

Mas como ele pode dizer isso? Ele pode, porque só ele morreu para levar o nosso pecado, só ele foi capaz de pagar o preço da nossa libertação. E ele ressuscitou

Os túmulos de Buda, Maomé ou de qualquer outro grande líder religioso estão cheios de ossos. O túmulo de Jesus está vazio. Mas, é claro que a ausência de ossos não prova coisa alguma. É por isso que nem tudo é baseado em provas. Muitas coisas são baseadas em testemunhas. 


A ressurreição de Jesus teve muitas testemunhas, centenas delas. Elas não viram apenas um túmulo vazio, mas conviveram com Jesus ressuscitado durante quarenta dias, antes de ele subir ao céu com corpo e tudo. 

Quando você lê o jornal está acreditando no testemunho que o jornalista dá das coisas que ele viu ou de pessoas que ele entrevistou. Notícia é isso, o relato de pessoas que testemunharam um fato. A Bíblia não é só a Palavra de Deus, mas é também um registro de fatos históricos

Você estava lá quando descobriram o Brasil, quando Tiradentes foi enforcado ou quando D. Pedro proclamou a independência? Se você não crer no testemunho dos historiadores, não vai passar de ano. Se não crer no testemunho dos apóstolos não irá crer em Jesus. E se não crer em Jesus... 

A porta é estreita e você deve passar por ela sozinho. É uma decisão sua, individual. Você não será salvo por pertencer a um grupo, igreja ou religião. Você só é salvo se crer individualmente no Salvador. É algo pessoal. O fato de estar acompanhado de pessoas que foram salvas, que entraram pela porta que é Jesus, não garante nada. 

Entre pela porta estreita; dê esse passo de fé, mesmo sem saber o que encontrará do outro lado; peça a Jesus para perdoar e salvar você. Creia naquele que morreu e ressuscitou por você. Aí sim você poderá andar com Jesus, ou melhor dizendo, andar em Jesus. Sim, porque ele é o caminho, o único caminho. 

Mario Persona. Fonte: www.3minutos.net

O Que Sucedeu numa Trincheira

Certa manhã, estávamos defendendo uma trincheira, bombardeados, como de costume, pelo fogo inimigo. De repente, vimos uma nuvem negra de fumaça ao explodir um projétil cujos estilhaços zuniam ao passar por nossos pés. Então, o pobre companheiro Bertrand caiu por terra. James "Pequeno" (que tinha quase dois metros de altura!) e outro soldado saltaram para a cova produzida pela explosão e levantaram-no, verificando logo que seu estado era desesperador. Não havia posto de socorro por perto, e alguns soldados juntaram uns sacos vazios, dos que tinham estado cheios de areia, e um velho capote, e encostaram neles o Bertrand, no fundo da trincheira, para morrer.

Passado pouco tempo, James ficou surpreendido ao ouvir uma voz perguntando:

-- Pode me dizer qual o caminho para o Céu?

James saltou para perto de Bertrand e respondeu:

-- O caminho para o Céu? Sinto muito, meu amigo, mas não sei! Vou perguntar aos outros.

Voltou ao banco de tiro e perguntou ao companheiro mais próximo, mas este também ignorava o caminho. A pergunta foi passando de um para outro: "O Bertrand está morrendo e quer saber qual o caminho para o Céu; você pode informar?". A pergunta passou por dezesseis soldados naquela trincheira, sem que qualquer deles pudesse explicar ao amigo moribundo como ele poderia ser salvo! É muito triste ver um amigo morrer sem poder ajudá-lo! De nada serve consolá-lo com aquilo que se supõe ou se imagina! Ah, não, o que ele necessita é a verdade!

O décimo sexto soldado, porém, saltou do banco de tiro e foi correndo para o próximo posto, onde outro se mantinha alerta. Este sentiu uma mão batendo em suas costas e ouviu o companheiro, que gritava:

-- Há um dos nossos que foi atingido; está prestes a morrer e deseja saber o caminho para o Céu. Você pode dizer-lhe?

Virando-se, o interrogado respondeu, com um sorriso iluminando seu rosto:

-- Sim, eu posso!

Enfiando a mão no bolso da camisa, tirou um Novo Testamento e, abrindo-o rapidamente, observou:

-- Vê este versículo sublinhado a lápis? Coloque seu dedo neste versículo. Diga a ele que este é o caminho.

O décimo sexto soldado voltou correndo, passou a mensagem e o Novo Testamento de um para o outro e, logo depois, James "Pequeno" o tinha em mão. Novamente aproximou-se de Bertrand, que jazia imóvel. Tocou-lhe no ombro e vagarosamente Bertrand abriu os olhos.

-- Está aqui, Bertrand, querido amigo; aqui está o caminho para o Céu. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16)

Logo, uma imensa paz expressou-se no rosto de Bertrand que, com a voz sufocada, procurava dizer:

-- Todo aquele...

Depois, mostrou-se calmo e sereno. De repente, dando um último suspiro, exclamou:

-- TODO AQUELE! -- e morreu.

Que grande mudança, passar de um campo de batalha para a presença de Cristo!

Querido amigo, eu, que também já encontrei o Caminho, desejo assegurar a você que isto é verdade: JESUS é, verdadeiramente, o Salvador; JESUS, que disse: "Eu sou a Porta; se alguém entrar por Mim, salvar-se-á" (João 10.9); JESUS que morreu para nos levar a Deus; Ele próprio, que está agora assentado à destra de Deus, coroado de honra e glória; Ele é o único Salvador e o único Caminho para o Céu. Ele mesmo disse: "EU SOU o Caminho, e a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim" (João 14.6).

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12)

Autor desconhecido

sábado, 8 de setembro de 2012

Dormindo na Canoa

Há alguns anos, perto das Cataratas do Niágara, havia um jovem que trabalhava como guia de turistas. Um dia, não tendo o que fazer, amarrou sua canoa num lugar bem acima das cataratas e deitou-se dentro dela para descansar. Embalado no seio das águas sempre agitadas, adormeceu. Julgava ter amarrado o barco com segurança, mas, com o constante balançar, a corda desprendeu-se e, finalmente, a canoa começou a ser levada pela correnteza, com seu tripulante inconsciente do que se passava. As pessoas que se encontravam na margem, percebendo o grave perigo em que o jovem se encontrava, gritavam em alta voz, na esperança de o acordar para que se salvasse, enquanto a correnteza não fosse forte demais. Porém, foi em vão que se esforçaram.

Em dado momento o barco encalhou num rochedo que sobressaía no meio do rio. Ao notarem isso, os observadores redobraram seus esforços para despertar o adormecido, gritando freneticamente:

-- Agarre no rochedo! Salte para a rocha!

Porém, o pobre rapaz continuou dormindo, inconsciente do perigo iminente que o ameaçava. Não demorou para que a força da correnteza afastasse o barco do rochedo e o levasse a grande velocidade para as cataratas. O infeliz só foi acordado pelo estrondo ensurdecedor das grandes massas de água, pelas quais foi arrastado para a morte.

Que horror! Dormindo na canoa! Tranquila e inconscientemente deslizando para as garras da morte! Só de pensar nisto já nos faz estremecer. Contudo, isto serve para descrever muito nitidamente a indiferença das almas em nossos dias, muitas das quais completamente despreocupadas quanto ao seu rumo fatal; profundamente adormecidas nos seus pecados e, talvez, embaladas na maré dos prazeres terrenos ou encantadas por infundada confiança numa vida sem defeito, ou numa religião professa. TODOS DORMINDO NUMA MESMA CANOA!

"Desperta, tu que dormes" (Efésios 5.14)

"Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa" (Atos 16.31)

Autor desconhecido.

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Você pode ser salvo. Clique aqui para saber o quanto Jesus te ama. 

Na Trave

(Comentário Mateus 7 - Parte 1)

Veja:



"Não julguem para vocês não serem julgados", disse Jesus. O que quer dizer? Que os juízes devem considerar inocente todo bandido ou que no próximo jogo não terá mais um homem de preto correndo no gramado? Não é bem assim. 

Por outras passagens da Bíblia você descobre que Jesus condena julgarmos os motivos das pessoas, tirarmos conclusões por sua aparência, coisas assim. 

Evidentemente há coisas que devemos sim julgar, como as coisas que as pessoas dizem ou fazem, especialmente quando o assunto é Deus. Para isso temos uma medida, a Bíblia, a Palavra de Deus.

Então o problema não está no julgamento, mas na trave que temos nos olhos, na incapacidade de enxergar o que é certo ou errado na hora de querer tirar o cisco do olho alheio.

Ninguém pode querer julgar qualquer coisa ou a si mesmo se não tiver ou padrão ou medida perfeita. Se você não apelar a Deus como o padrão e medida para seu discernimento das coisas e pessoas, acabará adotando o referencial mais conveniente: você mesmo.

Como o mundo é uma grande feira de vaidade e maldade, o que não falta é gente pior do que você para se comparar. Mas o que acontece se você se comparar com Deus? O que acontece se você se comparar a Jesus? Vai ser péssimo para o seu ego, pois estará diante da perfeição e do homem perfeito.

É por isso que Deus deixa muito claro na Bíblia que todas as pessoas são pecadoras, todas estão muito longe do padrão. Isso inclui eu e você. O que fazer? Melhorar? Bem, se você conseguir lavar carvão e enxugar gelo, pode ir tentando. Deus diz que não vai conseguir coisa alguma se não recomeçar a partir do zero, renascer, nascer de novo. Só que isso também não cabe a você.

Já viu algum recém-nascido se gabando do esforço que fez para nascer? Nem vai ver. Quem nasce não tem qualquer participação no trabalho de parto. O trabalho, a dor, o sangue, é tudo da mãe. Alguém sofreu e correu o risco de morrer para você nascer.

Para nascer de novo não é diferente. Jesus sofreu, morreu e derramou sangue para que você pudesse viver. Não uma mera vida natural, mas uma vida eterna.

Como receber isso? Oras, pedindo a Deus. Ele é bom, Ele quer perdoar, Ele quer salvar. Qual é o pai que se o seu filho pedir pão lhe dará uma pedra?

Mario Persona. Fonte: www.3minutos.net

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A Escada

Quando criança, morávamos em uma pequena casa com um grande porão. Mamãe tornou o porão confortável com um tapete que cobria todo o chão de concreto e uma poltrona e cadeira com as quais podíamos brincar. Meus irmãos e eu brincávamos muito lá embaixo, e era ali que guardávamos a maior parte de nossos brinquedos e as coisas que eram valiosas para nós.

Subíamos e descíamos aqueles degraus de madeira diversas vezes, e logo eles começaram a ficar bastante gastos e sujos. Mamãe resolveu pintá-los. Isto foi na época antes que existissem tintas de secagem rápida, e levaria um dia inteiro para a tinta secar.

Algumas horas antes de Mamãe começar a pintar, ela nos disse para levar para cima tudo o que estava no porão que pudéssemos querer durante o dia. "Pensem bem", ela disse, "e certifiquem-se de trazer para cima tudo aquilo com que irão querer brincar."

Nós três - eu tinha 10 anos, meu irmãozinho Robby tinha 6, e meu irmão mais velho era maior que eu - descemos aos empurrões e juntamos as coisas de que gostávamos. Depois Mamãe pintou a escada.

Não foi muito tempo depois de ela ter terminado que me lembrei de algo mais de que precisava. Sim, eu precisava mesmo daquilo! Era algo muito importante, e eu precisava já!

Fui até o topo da escada e analisei os degraus. Minhas pernas eram compridas, e eu era bom em descer quatro degraus de cada vez. Assim, pensei, "Se me segurar no corrimão, só vou precisar tocar a beiradinha de três degraus. Isso só deixaria três pequenas marcas na tinta fresca. Mamãe provavelmente nem perceberia", pensei comigo. Então desci a escada como tinha planejado.

Olhei para trás, para os degraus. Nem dava para perceber, pensei, bem satisfeito comigo mesmo.

Achei meu tesouro esquecido e virei-me para voltar a subir a escada. Êpa! Descer era uma coisa; subir seria bem diferente. É difícil subir uma escada pulando degraus. Olhei as janelas do porão. Eram muito pequenas para passar por elas. "Por que não pensei nisto antes?", censurei a mim mesmo.

Quando cheguei ao topo, meus sapatos estavam grudentos com a tinta e as marcas de minha subida ficaram bem evidentes atrás de mim. Tirei meus sapatos e corri para meu quarto onde me enfiei sob as cobertas da cama e esperei. Estava triste e arrependido por ter estragado a pintura de Mamãe.

As lágrimas já começavam a escorrer por minha face quando escutei a voz irada de minha mãe. "Robby! Por que você desceu a escada?" perguntou brava a meu irmãozinho.

"Eu não desci, Mamãe," respondeu ele. Mas já que Robby parecia estar sempre se metendo em confusão, Mamãe não acreditou nele. Aí escutei Robby chorando quando ela começou a castigá-lo.

"Oh não!", pensei. "Não posso deixar Robby levar meu castigo... não é justo!" Corri para fora de meu quarto, chorando, "Ele não fez isso, Mamãe. Fui eu! É tudo culpa minha."

Você já teve alguém levando o castigo por coisas que você fez de errado? O melhor Amigo que você já teve foi castigado para que você ficasse livre do castigo por causa de seus pecados. E que castigo terrível Ele quis levar por você! Ele foi pregado naquela terrível cruz no monte Calvário, e então, durante aquelas três horas das mais negras trevas, Ele foi abandonado por Deus, que lançou sobre Ele o castigo por todos os pecados de qualquer pessoa que viesse a aceitá-Lo como seu Salvador.

Deus enviou Seu amado Filho a este mundo, como um homem, para morrer por nós, para que pudéssemos ser resgatados. Gálatas 3:13 nos diz que "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-Se maldição por nós." "[Deus] O fez pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus." (2 Coríntios 5:21).

Você já chegou a pensar, "Jesus não pecou; eu pequei; sou eu o transgressor, não Jesus; Ele não fez nada de errado"? Ele ama muito você e está oferecendo a libertação do castigo por seus pecados. Você irá aceitar Sua oferta?

"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." (João 8:36).

Tesouros

(Comentário Mateus 6)

Veja:


Avalie os seus tesouros no longo prazo e você vai entender o que Jesus quis dizer. Em cem anos todas as pessoas que você conhece hoje estarão mortas. Na melhor das hipóteses, se você tiver sido alguém de destaque, colocarão um busto seu em alguma praça para sua cabeça virar latrina de pombo.

Quando Jesus usou a expressão "servir a dois senhores" estava falando da relação escravo-senhor, e eu nem preciso lhe dizer como é fácil nos tornarmos escravos do dinheiro, da carreira e do sucesso. Todas essas coisas podem ser boas e lícitas, mas Deus não quer que sejam o centro e a razão de nosso viver. Deus reivindica esse lugar.

A diferença é que, quando é ele quem ocupa esse lugar, já não somos escravos, mas filhos. Todas as outras coisas são conseguidas com esforço. Deus você consegue quando descansa, quando entrega os pontos, quando coloca em sua vida uma daquelas faixas: "Sob nova direção".

Só em Deus você encontra descanso, porque ele fez todo o trabalho. Só em Deus você encontra plenitude, porque... oras, porque ele é Deus! Mas de que Deus estou falando? Do único, do seu criador, daquele que não espera que você faça algo para se salvar, mas que providenciou tudo para você poder chamá-lo de Pai. O Deus que enviou o seu Filho ao mundo para morrer para sua salvação e ressuscitar para sua justificação.

Eu não disse que alguém é capaz até de morrer por um tesouro? Por qual tesouro você acha que Jesus deixou o céu para vir a este mundo morrer? Você. E você, qual é o seu tesouro?

Mario Persona. Fonte: www.3minutos.net

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