segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Como Foi Nos Dias de Noé

AS CONDIÇÕES DO MUNDO, hoje em dia, assemelham-se àquelas que prevaleciam nos dias de Noé, quando os homens tinham se corrompido a ponto de se frisar que "encheu-se a terra de violência" (Gênesis 6.11), e Deus teve que lavrar sentença de condenação contra ela. 

Deus avisou aos de então: "Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem... farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a substância que fiz" (Gênesis 6.3; 7.4). Porém aqueles homens não quiseram dar ouvidos, tal como sucede também hoje em dia. 

Referindo-se àquele caso, o Senhor Jesus disse: "Por quanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem" (Mateus 24.38,39). "E olhai por vós, não aconteça que... venha sobre vós de improviso aquele dia" (Lucas 21.34). 

É provável que as pessoas de então julgassem estar vivendo numa época de esplêndido progresso. Muitos dos sábios daquela época diriam: "Você está completamente enganado, Noé; só você tem essa opinião, portanto é melhor deixar de trabalhar na construção desse navio gigante e parar de proclamar ideias tão estranhas. Venha aproveitar a vida; não seja um fanático, de mentalidade tão retraída. Será que você acha que todo o mundo está enganado e que só você conhece a verdade?" "E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra" (Gênesis 6.5). Igualmente, hoje em dia Deus toma conhecimento de todas as coisas vis e ferozes que se cometem. 

Veio o dilúvio*, e arrebatou-os a todos, com exceção daqueles que se haviam refugiado na arca com Noé. Todos quantos não estavam, com Noé, fechados dentro da arca, estavam do lado de fora daquela porta fechada. Para esses tais já não havia qualquer esperança de salvação; era já demasiado tarde! 

De igual modo, as condições que logo hão de prevalecer serão exatamente semelhantes às dos dias de Noé; sim, para grande surpresa dos homens. O mundo será apanhado desprevenido, com tão grande espanto como o foi então. Apenas hão de escapar aqueles que se tenham refugiado no bendito Salvador. Deus está proclamando aos homens em alta voz: 

"E já está próximo o fim de todas as coisas" (1 Pedro 4.7). "Já a vinda do Senhor está próxima" (Tiago 5.8). 

Embora terríveis, essas guerras mundiais são apenas as aflições preliminares da grande tribulação que se aproxima, "grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tão pouco há de haver" (Mateus 24.21). Não será um dilúvio, como nos dias de Noé, mas algo incomparavelmente pior. 

Ah! terra orgulhosa! 
Que angústias por ti esperam! 

Tais como nunca antes no passado viste! 
Mais que as agonias que sempre te dilaceram, 
Desde as mais breves até aquela que ainda persiste. 


Aquele que morreu na cruz do Calvário, o bondoso Salvador que hoje está na gloria, virá outra vez em todo o poder e majestade da Sua eterna divindade, para julgar aqueles que O tem rejeitado! (2 Tessalonicenses 1 e 2). Aqueles que se preocupam com o estado deste mundo estão percebendo que os dias da atualidade são deveras ameaçadores. Os governantes estão consternados. "Homens desmaiando de terror na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo" (Lucas 21.26). 

As nações mais privilegiadas têm se tornado, nestes últimos anos, materialistas, amantes dos prazeres, agindo, em todos os sentidos, como se a existência de Deus nada venha a influir em sua maneira de proceder. Deus dotou o homem com uma mente, de inteligência, da qual este se serve para argumentar contra Ele (e hoje mais do que nunca), para inventar armas de destruição diabólicas, com as quais possa matar os seus semelhantes! 

No decorrer de todos estes séculos, os homens têm tentado em vão remendar o pobre mundo, por meio de educação e instrução, da reforma, da legislação e toda a espécie de governos políticos. Porém, como o PECADO jaz no coração de todo homem, e "enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso" (Jeremias 17.9), todos os esforços da parte dos homens serão inúteis — nunca proverão remédio permanente para os males do mundo. Deus não Se esquece de que o mundo é culpado pela morte de Seu Filho, e disso brevemente pedirá contas. "E visitarei sobre o mundo a maldade" (Isaías 13.11). Contudo, na Sua graça, ainda apresenta Jesus, o crucificado, como o único meio de salvação.
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*Nota do editor: você duvida do relato bíblico quanto ao dilúvio ter ocorrido literalmente? Conheça as evidências a favor desse acontecimento histórico: aqui, aqui, e aqui.

Trigo e Joio

(Comentário Mateus 13:24-30; 37-43)

Veja:


O mesmo semeador - Jesus - volta a semear. Na outra parábola a semente é uma só, a Palavra de Deus, mas os solos são diferentes e dão resultados tanto falsos como verdadeiros. Agora o semeador semeia uma semente que revela ser trigo, e o inimigo planta uma erva daninha muito parecida com o trigo. Estamos falando daqueles que são verdadeiros e falsos na esfera do reino dos céus.

O reino dos céus não é a igreja, mas a esfera dos que professam crer em Jesus, sejam eles genuínos ou não. A igreja não existia quando Jesus contou esta parábola, e só seria formada após sua morte e ressurreição. Leia o capítulo 2 de Atos para entender.

No campo, que é o mundo, há falsos e verdadeiros, mas na igreja, que é o corpo de Cristo, o conjunto dos que foram salvos por ele, todos são genuínos. Quando falo "igreja" não estou falando das organizações ou denominações que os homens chamam de "igrejas". Nelas são as próprias pessoas que se tornam membros. No corpo de Cristo é ele próprio quem acrescenta os membros.

Se você aprendeu teoria dos conjuntos vai entender que a igreja é um subconjunto de um conjunto maior chamado cristandade, a esfera dos cristãos professos, sejam eles joio ou trigo. 

O semeador da parábola semeia a boa semente no mundo. O inimigo vem e semeia o joio, a erva daninha, aqueles que apenas professam ser servos no reino dos céus. O inimigo é, obviamente, o diabo, e ele espalha os falsos cristãos pelo mundo numa tentativa de corromper os verdadeiros.

Não há como arrancar o joio. Os verdadeiros cristãos vão continuar espalhados por aí, misturados com os falsos, até chegar a hora em que Deus providenciará essa colheita seletiva. Isso não é tarefa para os homens fazerem.

Falar de semeador, de joio e de trigo numa sociedade predominantemente urbana como a nossa pode não fazer muito sentido. Mas você vai entender a gravidade da coisa se eu recontar a história assim: "Era uma vez um fabricante que lançou um produto de grife. Veio o concorrente e entulhou o mercado com uma cópia barata e pirata".

Agora você entendeu que o falso não presta, mas é tão parecido com o verdadeiro que é impossível tirá-lo do mercado sem correr o risco de destruir o verdadeiro. É melhor deixar o fabricante decidir quando e como irá recolher os produtos piratas para incinerá-los. 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Semeador

(Comentário Mateus 13:1-23)

Veja:


A primeira parábola do capítulo 13 de Mateus fala do semeador que é Jesus, da semente que é a sua Palavra e dos diferentes tipos de solo, ou as pessoas que entram em contato com ela. Qual destes solos é você?

A primeira semente cai à beira do caminho, um solo continuamente compactado pelas pessoas. Se você se considera o cidadão comum, que é influenciado por estatísticas e guiado pela opinião pública, este solo é você. É o solo humanista, que adora o homem em lugar de seu Criador. A Palavra de Deus não encontra lugar nesse tipo de solo e logo a semente é arrebatada pelas aves, que aqui representam Satanás. 

A próxima semente cai em solo pedregoso, com terra suficiente para germinar, mas não para criar raízes. Logo é queimada pelo sol. Este é o que recebe a Palavra com empolgação, sem convicção de pecado, como se fosse mais uma técnica de auto-ajuda. Qualquer tribulação ou perseguição põe fim à festa.

Jesus nunca prometeu uma vida fácil, e basta ver a vida que ele ou seus discípulos levavam para entender que cristianismo não é ser curado de todas as doenças, andar de carro importado ou ser o candidato mais votado nas próximas eleições.

A semente que cai entre espinhos não pode crescer por estar sufocada pelas preocupações e pelo engano das riquezas. Se você decidiu ir a Jesus para resolver seus problemas, tirar a empresa da falência e aparecer na próxima lista de milionários, com tantos espinhos agarrando você eu duvido que consiga sair do lugar nas coisas de Deus.

Das 4 sementes uma cai em solo fértil, germina, cresce e produz à razão de 10 mil, 6 mil e 3 mil por cento. Apesar dos resultados serem diferentes de pessoa para pessoa, Deus providencia para que todos deem fruto, até o mais incógnito de seus filhos. Lembre-se de que para cada cristão que tenha causado um grande impacto neste mundo existe um anônimo que o encaminhou a Jesus.

Três coisas impedem que a semente dê fruto: o diabo, que a arrebata da beira do caminho; a carne, desanimada e enfraquecida pelas tribulações; e o mundo, com suas atrações que nos agarram como espinhos. Que tipo de solo o evangelho irá encontrar em você?

O Perdão Recusado

NO ANO DE 1829, George Wilson, um homem de Filadélfia, foi julgado pelos crimes de homicídio e roubo de malas postais dos Estados Unidos da América. Constatada a sua culpa, foi condenado à forca. Os amigos obtiveram do presidente Jackson o seu perdão, porém Wilson recusou-se a aceitá-lo! O governador hesitou quanto a dar cumprimento à sentença. Como poderia mandar enforcar um perdoado? 

Assim foi enviado um apelo ao presidente, o qual ordenou ao Supremo Tribunal que resolvesse a questão. O juiz respondeu: "Um perdão é um documento cuja validade depende de ser aceito pela entidade à qual diz respeito. Mas pode-se compreender que quem tenha sido sentenciado à morte se recuse a aceitar o perdão; porém, se recusar, já não é perdão. Importa, pois, que George Wilson seja enforcado". Assim, ele foi executado, apesar de seu perdão estar sobre a escrivaninha do governador. 

Todos os que recusarem o bondoso perdão de Deus terão que sofrer eternamente o castigo imposto pela justiça divina. "E irão estes para o tormento eterno" (Mateus 25.46).

“Tenho-te proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe pois a vida" (Deuteronômio 30.19). "Deus perdoador" (Neemias 9.17); "Nosso Deus, porque grandioso é em perdoar" (Isaías 55.7). "Cristo morreu por nossos pecados" (1 Coríntios 15.3). "Por este (Jesus) se vos anuncia a remissão dos pecados" (Atos 13.38). 

"Porque clamei, e vós recusastes; por que estendi a minha mão, e não houve quem desse atenção" (Provérbios 1.24), "E vos não julgais dignos da vida eterna" (Atos 13.46). "Não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e ensurdeceram os seus ouvidos... e fizeram os seus corações duros como diamante" (Zacarias 7.11,12). 

Parábolas

(Comentário Mateus 13)

Veja:


Vimos uma mudança radical no ministério de Jesus. Ao ser rejeitado pelos judeus, ele estabelece as novas bases do seu relacionamento com as pessoas. Não seriam mais levados em conta os laços naturais, como os que tinha com sua mãe e irmãos, e nem os laços nacionais, com seu povo de Israel. O que agora importava eram os laços de obediência daqueles que se convertiam em discípulos de Jesus.

Jesus sai de casa - e o significado é este mesmo - para falar às multidões em geral e aos discípulos em particular. Por isso fala em parábolas.

Parábolas são histórias com um ensino agregado. Jesus ensina que tudo o que dissesse por parábolas seria entendido completamente por seus discípulos, mas apenas parcialmente pela multidão. 

A multidão representa quem vai atrás de Jesus por curiosidade ou em busca de cura, sustento e bens materiais, que ouve as palavras de Jesus sem entender o que ele diz. Para os discípulos ele reserva um encontro privativo, separado da multidão, para explicar a sua vontade.

O que a multidão pode entender de Jesus é superficial, aquilo que você encontra nas revistas, nos filmes de Hollywood ou nos escritores e pregadores que falam o que o povo gosta de ouvir. O que Jesus realmente quer dizer, os mistérios do Reino dos céus, você só descobre quando tem um encontro pessoal com ele. Quem tem isso recebe muito mais. Quem não tem, até o conhecimento superficial que tem lhe será tirado. A pior coisa que pode acontecer a alguém é chegar a esse estado de ouvir sem entender e ver sem perceber.

A parábola do semeador é a primeira de sete que dão uma visão do caráter do reino dos céus. O reino dos céus não é a igreja, mas a esfera na qual esse reino é reconhecido, tanto externamente, por aqueles que são súditos apenas da boca para fora, como realmente, por aqueles que se convertem a Jesus e reconhecem o seu senhorio.

O reino previsto no Antigo Testamento e anunciado por João Batista entra agora em uma fase mais efetiva. Rejeitado, morto e ressuscitado, o Rei está hoje ausente e você encontra duas classes de pessoas vivendo na esfera de influência desse Reino: aqueles que apenas professam ser cristãos e aqueles que realmente se converteram a Cristo. Em que classe você está?

Mario Persona. Fonte: http://www.3minutos.net/2008/10/47-parabolas.html

domingo, 20 de janeiro de 2013

Culpado Porém Perdoado

EM TODAS AS PESSOAS existe um certo conhecimento do bem e do mal; mas a tendência geral da maioria é a de tomar por padrão as normas que julgam estar ao seu alcance. Por exemplo, o bêbado acha não fazer mal beber demais, mas considera como um grande pecado roubar. O avarento, que habitualmente se serve da mentira "para conseguir bons negócios", tranquiliza-se pensando, "todos têm que mentir, sem o que é impossível negociar; mas não me embriago como alguns". Outro, que se tem por muito sério e moral, julga ser cumpridor de todos os seus deveres e, olhando ao seu redor, despreza os que são abertamente pecadores; porém nunca se lembra de quantos maus pensamentos e desejos pecaminosos têm abrigado no seu íntimo, sem que outros o saibam; e que Deus julga o que se passa no coração, embora o homem veja apenas a vida exterior. Assim, cada qual se felicita comparando-se com quem tenha feito coisas piores.

Porém existe um padrão de justiça, que é o da justiça de Deus. Quando a consciência de alguém começa a despertar e a encarar o pecado da forma como ele é visto por Deus, então compreende que é culpado e que está arruinado; não tentará justificar-se procurando descobrir alguém que seja pior; antes, com toda a franqueza, confessará o seu pecado, condenando-se a si mesmo, e manifestará ansiedade por saber se é possível que Deus lhe perdoe.

Sim, o coração depravado do homem encontra alívio e consolação ao descobrir alguém que seja pior do que ele próprio! E, ainda mais, não pode suportar que Deus exerça a Sua graça. A GRAÇA — que significa o perdão NÃO MERECIDO de todo e qualquer pecado, sem que Deus exija coisa alguma à pessoa assim perdoada. É um princípio tão contrário a todo o pensamento humano, tão elevado acima do homem, que este o detesta, e no seu íntimo por vezes o classifica de injustiça. É muito humilhante termos de confessar que dependemos inteiramente da graça — que nada que tenhamos feito, ou possamos fazer, nos tornará aptos para Deus — antes, que tudo aquilo quanto temos que nos recomende à graça de Deus é tão somente a nossa miséria, pecado e ruína.

Quando Adão se reconheceu culpado, lá no jardim do Éden, foi se esconder; voltou as costas ao seu único Amigo, precisamente quando mais necessitava dEle. E assim é ainda hoje. O homem tem medo dAquele que é o Único realmente pronto a perdoá-lo. "Torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar" (Isaías 55.7). Se você, querido leitor, deseja possuir o perdão pleno e gratuito que provém de Deus, importa que, antes de mais nada, como pecador culpado, se encontre a sós com Jesus, consciente da sua culpabilidade. Isto sem que primeiro você faça quaisquer promessas ou tentativas de melhorar a si mesmo. São os seus próprios pecados que o levam à presença dAquele que morreu pelos ímpios. "Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios" (Romanos 5.6).

Quando o príncipe de Gales procurava em certa ocasião descobrir um preso digno de ser perdoado, pôs de parte todos os que alegavam não serem culpados, mas escolheu um velhote que, chorando, confessou com franqueza e vergonha ser culpado, e que bem merecia ficar encarcerado. O Salvador que nos perdoa disse: "Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento" (Lucas 5.32)

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/116053400/Qual-o-Teu-Destino

A Família de Jesus

(Comentário Mateus 12:46-50)

Veja:


Os religiosos judeus duvidam de Jesus pedindo a ele um sinal. Mas não era só deles que vinha a rejeição. Seus próprios irmãos não criam nele. O evangelho de Marcos 3:21 mostra que, enquanto Jesus conversava com os fariseus, seus irmãos estavam a caminho para falar com ele, pois achavam que ele havia enlouquecido. Alguém o avisa de que sua mãe e seus irmãos estão lá fora querendo falar com ele.

"Quem é minha mãe?", pergunta ele. "E quem são meus irmãos?" Então ele aponta para seus discípulos e diz: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, irmã e mãe".

O incidente é emblemático e marca uma virada no ministério de Jesus em relação a Israel. Sua mãe e seus irmãos representam sua ligação natural com seu povo, para o qual ele vinha até aqui dirigindo quase que exclusivamente seu ministério. Os fariseus o acusam de ser movido pelo espírito de Satanás. Sua família acha que enlouqueceu. No evangelho de João diz: "Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam".

Deste ponto em diante há um rompimento com Israel em seu ministério. A continuação do versículo no evangelho de João diz: "...mas a todos os que o receberam, aos que creram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus". De agora em diante o relacionamento com Deus não está limitado a uma nação, mas é estendido a todo aquele que faz a vontade do Pai.

Esta passagem também esclarece dois pontos importantes: primeiro, a mãe de Jesus não tinha um acesso privilegiado a ele, como alguns querem crer. Segundo, Jesus tinha irmãos e irmãs, filhos de Maria e José. 

Você se lembra de quando Jesus disse "Vinde e mim"? Pois então entenda, de uma vez por todas, que não precisamos de Maria ou qualquer outro intermediário para irmos a ele. Basta aceitarmos seu convite de amor e não ficar acorrentado a dogmas e tradições que as religiões tentam nos impor para nos manter afastados de Jesus e nos fazer depender de um clero para termos um relacionamento com Deus.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Seu Salvador ou Seu Juiz?

O EVANGELHO proclama o que Deus fez, antes que venha o Dia do Juízo, a fim de que o homem não tenha que responder pelos seus pecados. 

Se o meu credor vier exigir o pagamento de uma dívida, e eu não tiver com que pagar, estou perdido; mas se ele vier para quitá-la, fico livre. 

Deus não pode aprovar a iniquidade; isso é impossível; mas uma coisa é insistir pelo pagamento de uma dívida, e outra é vir liquidá-la. O Evangelho nos conta o que Cristo fez como Salvador, antes de Sua próxima vinda, então como Juiz. 

Na Cruz de Cristo vemos demonstrada ao máximo a inimizade do coração humano; o que nem sempre nos é tão evidente. Logo que encontram uma oportunidade, todos menosprezam o Senhor. Felizmente, pela misericórdia de Deus, Cristo veio para demonstrar a graça divina. A cruz, porém, demonstra também a podridão e o ódio que existem no fundo do coração humano. O mundo crucificou o Filho de Deus! 

Agora Deus pode dizer ao mundo: "O que vocês fizeram com meu Filho? O que Ele fez a vocês? Nada senão o bem. Então, por que cuspiram em Seu rosto e O crucificaram?" Se alguém tivesse feito o mesmo ontem à minha mãe, seria possível que hoje eu estivesse disposto a ter amizade com tal pessoa? O homem tem procedido assim, e quando faz-se luz em seu espírito, confessa ter agido deste modo e reconhece ser incapaz de justificar a si próprio, mesmo que seja de uma acusação das muitas que pairam sobre si. 

O mundo deve sofrer o juízo. Todos sabemos que assim será e, no entanto, continuamos de mãos dadas com ele! O que nos diz a lei de Deus? Declara ao homem o que ele deve ser: "Amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração" ; "Não cobiçarás." Mas bem sei que não tenho amado a Deus, e tenho cobiçado. Portanto, sendo réu em um ponto que seja, já não estou isento de culpa, mesmo que não tenha cometido todos os pecados de que o homem é capaz. 

Muitos falam de misericórdia, mas o que querem dizer com isto é que têm o desejo de que Deus dê, aos pecados que cometeram, tão pouca importância como eles próprios dão. Por exemplo, um homem cometeu dez pecados e espera ir para o Céu. Se tiver cometido onze, julgará que não é muito mau; quando tiver cem pecados em sua conta, ainda há de julgar que Deus o desculpará, pois não conhece a santidade de Deus. Ora, um único pecado basta para nos separar de Deus; porém a porta não se fecha para qualquer um que agora confessar tudo com franqueza. O que é o pecado? Acaso o leitor gosta de fazer a sua própria vontade? Isto é que é pecado. 

A lei exigia pagamento da dívida. Cristo veio pagá-la, e é isso a graça! "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não tomando em conta os seus pecados" (2 Coríntios 5.19). Volto-me para a Cruz de Cristo: o que Ele está fazendo ali? Julgando o ladrão arrependido? Não, mas "levando Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro", liquidando-os, para que jamais voltem a ser lembrados (1 Pedro 2.24; Hebreus 10.17). 

Lá está Aquele Salvador bendito, a Quem tenho desprezado durante toda a minha vida, e vejo que Ele tomou sobre Si os meus pecados, carregou o meu fardo. "Tudo está consumado" — consumado com absoluta perfeição, nada podendo se acrescentar à Sua obra, pelo que Cristo assentou-Se à destra do trono de Deus. Voltou à glória por haver completado a obra. O Espírito Santo torna isto claro aos nossos corações, e, desse modo, eu posso afirmar que Cristo fez tudo por mim. "O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação" (Romanos 4.25). A ressurreição é a prova de que Deus aceitou a obra, e que nós, também, fomos aceitos ou "feitos agradáveis a Si no Ama­do" (Efésios 1.6). Assim, ao invés de afastar a mim, Deus afastou de mim o meu pecado. Veio ao meu encontro no dia da graça, para eu não ter que comparecer perante Ele no dia do Juízo.

Sinais

(Comentário Mateus 12:38-45)

Veja:


Depois de todos os milagres que tinham visto os fariseus têm a audácia de pedir que Jesus faça mais um para que eles creiam. Deus não se agrada de quem pede um sinal para poder crer. A fé não vem de ver, mas de ouvir a Palavra de Deus. A fé é a certeza das coisas que não se vêem. Quando você confia em alguém, basta a palavra dessa pessoa.

Quando Tomé reconheceu que estava diante de Jesus ressuscitado, ele disse a Tomé: "Porque você me viu, você creu? Felizes os que creram sem ver". Séculos de sinais e milagres operados por Deus entre o povo de Israel não serviram para mudar o coração de um povo incrédulo. Jesus os chama de geração má e adúltera, porque não queriam reconhecer seu Messias e eram infiéis a Deus.

Ele diz que único sinal que precisavam já tinha sido dado: Jonas saindo vivo do ventre do grande peixe, uma alusão à morte e ressurreição de Jesus que estava para ocorrer. Jonas tinha sido lançado no mar da morte para que os outros tripulantes do barco fossem salvos e passou três dias e três noites no ventre do grande peixe. Jesus seria lançado na morte para nos salvar e ficaria três dias e três noites no ventre da terra antes de ressuscitar.

Os habitantes de Nínive haviam crido na pregação de Jonas, e ali estava alguém maior do que Jonas. A rainha de Sabá viajou quilômetros para ouvir a sabedoria de Salomão, e ali estava quem era maior do que Salomão. Um pouco antes Jesus havia dito que ele era maior do que o Templo, e se você continuar lendo a Bíblia verá que ele é o maior do que toda a Criação de Deus; aliás, ele é aquele por meio de quem e para quem todas as coisas foram criadas. 

E agora, o que você pretende fazer com Jesus? Crer nele ou esperar algum sinal? Jesus compara os judeus a uma casa vazia e arrumada, só esperando por um morador. Ao se recusarem em receber ao único que podia legitimamente morar naquela casa eles ficavam vulneráveis a serem invadidos por sete espíritos de erro e engano.

Você já abriu a porta para Jesus ou pretende esperar por outro morador? Talvez você diga que já tem uma religião que recebeu por tradição de sua mãe. Mas não estou falando aqui de uma religião, mas de uma pessoa, Jesus, o Filho de Deus, o Salvador.

domingo, 13 de janeiro de 2013

A Mão Cicatrizada

WILLIAM DIXON era ateu. Ainda que Deus existisse, o que duvidava, Dixon nunca iria perdoá-Lo por ter-lhe levado a jovem esposa e seu filhinho, apenas dois anos após o casamento. Ele sentia-se muito desolado e cheio de rancor. 

Dez anos após a morte de Mary Dixon, houve um incêndio na pequena aldeia de Brackenthwaite, destruindo totalmente a casa de Peggy Winslow. Enquanto as chamas consumiam a casa, os vizinhos conseguiram tirar a velhinha ainda com vida, mas quase sufocada pela fumaça. Então todos ouviram, horrorizados, os gritos aflitos de uma criança. Era a voz do pequeno Richard, neto da velhinha e órfão. Ele havia sido acordado pelas chamas e, gritando desesperadamente, correu para a janela do segundo andar. 

Aflitos, todos presenciavam a perigosa situação em que a criança se encontrava, julgando ser impossível salvá-la por ter já desmoronado a escada que levava ao andar superior. De repente, William Dixon precipitou-se em direção à casa incendiada e, subindo por um cano de ferro, tomou o rapazinho todo trêmulo em seus braços. Segurando-o com seu braço direito, e com sua mão esquerda agarrada ao cano de metal quente, ambos chegaram ao chão salvos e foram recebidos com alegria por todos. Logo depois desmoronavam as paredes da casa. 

O pequeno Richard nada sofrera, mas a mão com que Dixon havia se­gurado o cano de metal ficou em péssimas condições  A queimadura foi curada deixando, porém, uma profunda cicatriz que o acompanharia até o dia de sua morte. 

Peggy, a velhinha, não conseguindo refazer-se do choque, faleceu poucos dias depois. Ficou para ser decidida a sorte do pequeno Richard. Ja­mes Lovatt, uma pessoa muito respeitável, pediu que fosse permitido adotá-lo, já que ele e sua esposa muito desejavam um menino, após a morte de seu filho. Para surpresa de todos, William Dixon fez um igual pedido. Por ser uma escolha difícil entre os dois, convocou-se uma reunião com o pastor da igreja, o juiz e outros mais. 

O juiz, Sr. Haywood, disse: 

— É muito generoso, tanto da parte do Lovatt, como da do Dixon, se oferecerem para adotar o órfão, mas estou perplexo quanto a qual dos dois deve ser entregue a criança. Dixon, que salvou a vida do menino, tem direito à preferência; mas, por outro lado, Lovatt tem esposa, e à criança faz falta os cuidados de uma mulher. 

O Sr. Lipton, que era o pastor, disse: 

—Um homem com ideias ateístas como Dixon não convém para tutor de uma criança. Por outro lado, Lovatt e sua esposa são crentes, e educariam o menino de forma conveniente. Dixon salvou o corpo do menino, porém seria muito triste, para o bem-estar futuro do pequeno, se aquele que o salvou da casa incendiada viesse a ser o causador da sua ruína eterna. 

— Ouçamos o que os próprios interessados têm a dizer — disse o Sr. Haywood, — e, em seguida, submeteremos o assunto à votação. 

Sendo convidado a falar, o Sr. Lovatt respondeu: 

— Bem, meus senhores, ainda há pouco tempo eu e minha mulher perdemos um filhinho, e sentimos que este menino poderia preencher seu lugar. Faremos o possível para criá-lo no temor do Senhor. Além do mais, uma criança de tão tenra idade carece dos cuidados de uma mulher. 

— Muito bem, Sr. Lovatt; agora ouçamos o Sr. Dixon. 

— Tenho apenas um argumento a apresentar, senhor, e este — respondeu Dixon com calma, enquanto tirava a atadura da sua mão esquerda. Depois, estendeu-a, tão horrivelmente ferida e cheia de cicatrizes. 

Durante momentos houve silêncio profundo, e os olhos do alguns ficaram marejados de lágrimas. Naquela mão cicatrizada havia algo que apelava para o sentimento de justiça de cada um. Dixon tinha o direito de preferência, para a posse do pequeno, em virtude do que tinha sofrido. Assim, tendo sido o caso submetido à votação, a maioria decidiu a seu favor. 

Começou assim, para Dixon, uma vida nova. O pequeno Richard nunca sentiu a falta dos carinhos de uma mãe, pois William foi como pai e mãe para o órfão, dedicando ao pequeno que salvara, toda a ternura armazenada em sua forte natureza. Richard era uma criança habilidosa, e correspondia com prontidão aos ensinamentos de seu pai adotivo, a quem amava com todo o fervor de seu terno coraçãozinho. Lembrava-se de como o "papai" o tinha salvado do incêndio, e de como conseguira que lho entregassem, devido à mão tão horrivelmente queimada por amor a ele. 

Num certo verão, houve na cidade uma grande exposição de quadros, e Dixon levou Richard para vê-los. O garoto ficou muito interessado nos quadros e também nas histórias que seu pai lhe contou a respeito de alguns deles. Porém, o que mais impressionou o menino, representava o Senhor Jesus repreendendo a Tomé, e tinha em baixo as palavras: 

"Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos" (João 20.27). 

O pequeno Richard leu as palavras e pediu: 

— Papai, quero que me conte a história deste quadro. 

— Não, deste não! 

— Por que não quer contar a história deste, papai? 

— Porque não acredito nessa história. 

— Oh, mas isso não faz mal — insistiu Richard, — pois também não acredita na história de "Jack, o Matador de Gigantes", que é uma de minhas preferidas. Conte-me a história deste quadro, papai; conte-me, por favor! E Dixon contou-lhe, e Richard ficou muitíssimo interessado. 

— Faz lembrar a nossa história, papai — disse ele. — Quando o casal Lovatt queria me adotar, você mostrou a sua mão. Talvez Tomé, quando viu as cicatrizes nas mãos do Bom Homem, sentiu que pertencia a Ele. 

— Suponho que sim. — respondeu Dixon. 

— O Bom Homem parecia estar tão triste — disse Richard, — acho que deve ter ficado triste por Tomé não ter acreditado desde o início. Foi muito ruim, não foi? Pois o Bom Homem tinha morrido por ele. 

Dixon nada respondeu, e Richard continuou: 

— Quando me contaram de você e do fogo, eu também teria sido ingrato e mau se tivesse respondido assim; se tivesse dito que não acreditava naquilo que você fez, não é verdade papai? 

— Não quero pensar nisso, filho. 

— Mas talvez depois amasse muito o Bom Homem, assim como eu amo você. Quando vejo sua pobre mão, papai, eu o amo mais do que milhões de milhões. 

Richard estava cansado, e adormeceu antes de poder medir o montante da sua grata afeição. Porém o sono de Dixon foi muito perturbado naquela noite. Não conseguia afastar de seus pensamentos o quadro daquele rosto tão terno e triste, que parecia estar olhando para ele lá da parede da sala de exposição. Sonhou que Lovatt e ele contendiam pela posse de Richard; mas que quando mostrou a mão cicatrizada, o menino afastara-se dele. Surgiu-lhe no coração um sentimento amargo contra tamanha injustiça. 

Não cedeu logo a essa influência, mas o amor que sentia por Richard tinha-lhe enternecido o coração, e a semente lançada naquele dia não caiu em terreno pedregoso. Assim, passado algum tempo, o coração de Dixon tomou-se como o de uma criancinha  Descobriu, pela leitura do Livro dos Livros, que assim como a ele lhe pertencia o Richard, também ele próprio pertencia ao Salvador que foi ferido também pelas transgressões de Dixon. Este, então, entregou-se — corpo, alma e espírito — à guarda daquelas benditas mãos que por amor foram traspassadas. 

Mãos carinhosas, tão maltrata­das,
Por mim cravadas em uma cruz! 
Sobre Teu corpo, os meus peca­dos, 
Levaste, todos, Senhor Jesus. 

“Era desprezado, e não fizemos dEle caso algum... mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades" (Isaías 53.3,5). 

“Levando Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro" (1 Pedro 2.24).

O Pecado Sem Perdão

(Comentário Mateus 12:24-32)

Veja:


Jesus deixou claro o contraste entre a religião do homem e a compaixão de Deus. Agora os fariseus adotam uma posição de oposição declarada a Jesus. Eles afirmam que Jesus estava possesso de demônio e que era pelo poder de Belzebu, o príncipe dos demônios, que expulsava os demônios.

Jesus apela para a lógica. Uma casa dividida contra si mesma não dura muito. Se Satanás expulsa Satanás, está lutando contra si mesmo. E se a ideia dos fariseus estivesse correta, o mesmo eles teriam de dizer dos exorcistas que havia entre eles. Na tentativa de negar o poder de Jesus, eles acabavam incriminando a si próprios.

O que Jesus estava fazendo era parte de um processo que incluía entrar na casa do valente Satanás, amarrá-lo e então saquear os seus bens. Primeiro Jesus demonstrava o seu poder sobre Satanás invadindo a própria esfera de sua atuação, este mundo, e limitando seus movimentos. Depois, na cruz, iria desferir o golpe mortal: esmagar a cabeça da serpente, como tinha sido prometido no Éden. Aí passaria a saquear sua casa, libertando-nos do poder das trevas para a sua maravilhosa luz.

Ao atribuir o poder de Jesus a Satanás, e não ao Espírito de Deus, os fariseus incorriam no pecado para o qual não há perdão. Aquele pecado sem perdão era cometido na presença do próprio Filho de Deus enquanto estava aqui. 

Isso é diferente de colocar em dúvida as artimanhas do picareta que abriu uma igreja ali na esquina para enganar o povo em troca de dinheiro. O próprio Jesus previu que haveria pessoas assim, que expulsariam demônios em seu nome, porém nada tinham a ver com ele.

Hoje Deus está pronto a perdoar a quem pecar, maldizer e até blasfemar, desde que essa pessoa creia em Jesus como seu Salvador. Se você vive angustiado por achar que cometeu um pecado sem perdão, de onde pensa que vem esse sentimento de angústia? Do próprio Espírito Santo, que ainda não desistiu de você.

O pecado sem perdão hoje é resistir ao Espírito Santo de Deus, quando este procura convencer alguém do pecado e da justiça. O pecado sem perdão hoje é morrer na incredulidade.

Ao rejeitarem a Jesus, os fariseus escolhiam de que lado estavam. E você, já escolheu de que lado está? Negar a operação do Espírito de Deus em Jesus era apenas o começo das muitas obras más daqueles religiosos fariseus, aos quais Jesus chama de raça de víboras.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O mundo não acabou... e agora??? (Parte 2)

No texto anterior, vimos um pouco sobre o interesse despertado em muitas pessoas quanto ao que acontecerá no futuro, e quando podemos dizer que alguém que se diz profeta é confiável. Também foram expostos alguns fatos sobre uma coleção de documentos históricos da antiguidade, hoje conhecida como a Bíblia Sagrada, cujo tema principal é Jesus Cristo, o Messias prometido a Israel por intermédio de diversos profetas israelitas.

Muitas das profecias vaticinadas por esses profetas foram cumpridas literalmente, principalmente as relacionadas à vinda do Messias como um "homem desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores" (Is 53:3), que "foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades" (Is 53:5) para "levar sobre si o pecado de muitos" (Is 53:12) e, assim, libertar o homem do poder do pecado e da morte. No entanto, a Bíblia fala do retorno de Cristo, que ressuscitou dentre os mortos, mas que, desta vez, virá para reinar sobre a Terra. Antes disso, no entanto, Ele virá para levar a Ele os seus santos, isto é, a Igreja - que não é um prédio de tijolos, mas sim o conjunto de todos aqueles que creem verdadeiramente em Seu nome. Tal acontecimento, chamado de arrebatamento, é descrito pelo apóstolo Paulo em sua carta aos tessalonicenses:

"O próprio Senhor descerá do céu... e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor."

Repare que Paulo diz: "... nós, os que ficarmos vivos". Ele tinha a expectativa do arrebatamento ocorrer nos dias dele. É essa a esperança (ou deveria ser) da Igreja. O Senhor Jesus pode voltar para levar os que aceitaram Seu convite de salvação a qualquer momento. E você? Já aceitou o convite? Ele chama a todos: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mt 11:28). E, a todos que o aceitam, Ele "dá-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome" (Jo 1:12).

A Bíblia também diz que isso acontecerá como num piscar de olhos (1 Co 15:52). Imagine só, um desaparecimento em massa de pessoas no mundo inteiro... parece até coisa de filme de ficção científica. "Absurdo!" É o que você pode estar dizendo e se rindo agora, mas é, provavelmente, a explicações dignas de filmes de ficção científica que as pessoas que ficarem recorrerão para explicar o fenômeno. "O que aconteceu?" - perguntarão - "O que essas pessoas desaparecidas tinham em comum?". Provavelmente, a mídia apresentará diversas teorias, como abduções alienígenas, "segundo sol" ou supostos planetas que surgem do nada. Possivelmente recorrerão a antigas lendas e teorias esotéricas sobre a retirada dos humanos menos evoluídos espiritualmente do mundo para que este entre em uma nova era de paz e prosperidade.  Afinal, os que desaparecerão serão justamente os que negavam que o homem precisava evoluir, e portanto também negavam as ideias de que seria necessário se esforçar por meio de religiões, rituais, meditações e toda sorte de misticismo. Os mesmos que falavam que a salvação vinha de Deus por graça, que o Filho de Deus tinha vindo a mais de 2 mil anos atrás para morrer pelos seus pecados, e que depois ressuscitou e ascendeu ao céu. Os mesmos que confiavam em um livro que diziam ser a Palavra de Deus, o qual continuará sendo desprezado, mesmo diante de todas as evidências a seu favor.

Enfim, eu não estarei aqui para saber o que escreverão nos jornais no dia seguinte, mas creio que virão com um mar de explicações para negar que Jesus voltou. "Ah!!", muitos dirão, "eu já conheço essa história. Acontece que ela não pode ser verdadeira, pois há relatos de muitos desaparecidos, inclusive que já estavam mortos, que foram pessoas muito más. Eles nunca iriam merecer ir para o Céu. Jesus nunca teria vindo buscá-los.". Porém, assim como atualmente, não se darão conta de que a Bíblia diz que Cristo veio justamente para salvar pecadores (Rm 5.6-8, Lc 5:31-32, 1 Tm 1.15). Além disso, a Palavra de Deus também diz que não há um justo sequer, não há ninguém que faça o bem, e que todos os seres humanos nascem condenados, pois têm em si o pecado (Rm 3.10-18; 7; 8.3). Não há nada que um homem, um pecador perdido, possa fazer para salvar a si próprio, ganhar a aceitação divina ou até mesmo se tornar um deus. Um afogado não pode salvar a si mesmo. Alguém em uma canoa, em uma correnteza prestes a precipitar de uma catarata também não. Nem mesmo aquele que foi condenado à morte pode fazer coisa alguma pelos seus próprios esforços para se livrar da condenação. Por isso, foi necessário que Alguém, sem pecado, morresse no lugar do pecador, levando todo o castigo que deveria cair sobre o homem, pois "o salário do pecado é a morte" (Rm 6.23). No entanto, Aquele, o Senhor Jesus, que foi levantado naquela cruz, não permaneceu morto. Ele ressuscitou, levando embora todo o pecado daquele que nEle crê, de modo que Deus não vê mais pecado no crente em Jesus (Ef 1.3-7, Rm 6.6-7, 1 Co 4.4) .

Continuarão indagando: "Certo, mas eu conheço pessoas desaparecidas que não eram crentes...". Deixe-me completar: "... não que você saiba". Ninguém, além de Deus, pode dizer se uma pessoa realmente cria na morte e ressurreição de Jesus Cristo. "O Senhor conhece os que são seus" (2 Tm 2:19). Aquela pessoa desaparecida que talvez nunca tenha sido visto indo a alguma igreja ou religião cristã deve ter, em algum momento de sua vida, crido no Senhor Jesus como seu salvador. Do mesmo modo, indagarão: "Mas muitos que frequentavam a igreja toda semana, que se empenhavam nas atividades da igreja e que eram muito religiosos ainda continuam aqui." Exatamente!! O próprio Jesus previu que isso aconteceria. Ele disse que o joio estaria no meio do trigo, e que as aves se aninhariam nos ramos de uma grande árvore (Mt 13.24-32, Ap 18.2). Assim também, em meio àqueles que professam serem cristãos, há muitos que não o são verdadeiramente. Os apóstolos diziam, em suas epístolas, que haveria apostasia (1 Tm 4.1, 2 Ts 2.3). Eles nunca creram no Senhor, nunca se renderam a Ele. Por isso muitos  "cristãos" ainda estarão por aí.

Muitos, os mesmos que foram deixados em meio à cristandade, dirão ainda: "Tudo isso é mentira, pois eu aprendi na igreja que Jesus voltaria e que todo o olho o veria. Se ele realmente já voltou, por que ninguém viu, e por que ainda estou aqui?" Sim, a Bíblia diz que todo o olho o verá (Ap 1.7), mas quem disser isso, além do fato de nunca ter entregue sua vida a Jesus, foi vítima de más doutrinas. A Bíblia fala de dois retornos de Jesus. No primeiro, Ele vem para os seus santos (Jo 14.2-3, 1 Ts 1.10, 2 Ts 2.1). No Novo Testamento, todos os crentes em Jesus são chamados de santos (Ef 1.3-7, Fp 4.21-22). Neste evento, Ele não virá ainda para reinar sobre a Terra, mas Ele virá nos ares, onde os crentes se encontrarão com Ele (1 Ts 4.17-18). A Bíblia também diz que isso aconteceria como num piscar de olhos (1 Co 15.51-54). Na segunda vinda,  Ele virá com os seus santos em poder e grande glória, para libertar Israel, julgar as nações e, agora sim, reinar sobre a Terra (Jd 1.14Zc 14, Mt 24.30-31).

Talvez muitas dessas coisas sejam novas para o leitor. Se você ainda não aceitou o bendito convite do Senhor Jesus, que Ele oferece de graça, não deixe isso para depois. "Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação" (2 Co 6:2). O crente nunca deve esperar pelo fim do mundo, pelo anticristo ou por uma grande tribulação. A esperança do crente que confia na Palavra de Deus, e não no que dizem os líderes religiosos, é de se encontrar com o Senhor nos ares, e então estar sempre com Ele. "Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras". (1 Ts 4:18)

Ficou curioso(a) para saber mais sobre essa história? Clique aqui.

Helio H. Monte-Alto

Invejosos Religiosos

(Comentário Mateus 12.22-23)

Veja:


Vimos Jesus ser apresentado como o Messias, mas no caráter de um servo, algo que nenhum judeu esperava. Agora, ao curar um endemoninhado cego e mudo, os leigos passam a considerar seriamente a possibilidade de ele ser o filho de Davi, um dos títulos dados ao Messias. O clero, porém, não podia admitir isso.

Enquanto hipocrisia é você querer parecer o que não é, inveja é querer ser quem você não é ou ter o que você não tem. O pecado de Adão foi uma forma de inveja, quando ele quis ser como Deus. Satanás, na forma de serpente, disse a Eva: "Vocês serão como Deus". O próprio Satanás já tinha sido expulso da presença de Deus por querer se igual a Deus. 

A religião transforma você em um hipócrita, ao exigir que você viva segundo um padrão que é incapaz de atingir. Aí você finge ser uma boa pessoa e passa a desdenhar daqueles que não rezam pela mesma cartilha. Aqueles clérigos judeus eram assim.

Além disso, a religião transforma você num invejoso, do mesmo modo como aconteceu com os fariseus. O Senhor e Salvador estava bem ali, na frente deles, mas isso era uma pedra no sapato de quem queria ser senhor e salvador de si mesmo

Quando você confia que a sua conduta poderá salvá-lo, Jesus passa a ser um estorvo. No máximo você o adota apenas como um exemplo, um mártir ou até mesmo um talismã, menos como o seu Salvador. Afinal, por que você precisaria de outro salvador se acredita na auto-salvação? Por que precisaria de outro senhor, se quer ser dono do seu próprio nariz?

No final do evangelho de Mateus você descobre que Pilatos sabia que os fariseus haviam entregado Jesus à morte por inveja. E até hoje as pessoas religiosas continuam hipócritas e invejosas como os fariseus, querendo parecer o que não são, e ser e ter o que não podem.

Mesmo assim, Deus se compadece de nós e quer nos dar um lugar elevado, mas ao seu modo. Depois de Jesus derramar seu sangue na cruz para nos purificar de nossos pecados, Deus convida você a crer nele para se tornar filho de Deus e co-herdeiro com Cristo. Tudo o que você quis conquistar com seus próprios esforços Deus agora oferece de graça.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O Servo

(Comentário Mateus 12.15-21)

Veja:


Os religiosos fariseus decidem matar Jesus. Eles estavam mais preocupados com a obediência às regras de sua religião do que com a salvação das pessoas. 

Jesus pede aos que o seguem que não fizessem alarde a respeito dele. Ele não queria ser visto como um líder revolucionário que iria libertá-los do inimigo romano. Se havia um inimigo aos olhos de Deus, esse inimigo era a própria religião e os líderes religiosos, mais preocupados em conservar seu status do que permitir que as pessoas fossem curadas. Além disso, Jesus não tinha vindo para derramar sangue romano, mas o seu próprio sangue; não tinha vindo para libertar o povo de um invasor de suas terras, mas de um invasor de seus corpos: o pecado.

Se os judeus tivessem dado atenção à profecia de Isaías teriam visto que o escolhido de Deus viria como um Servo, não como um general. Se tivessem prestado atenção à cena do batismo de Jesus, teriam visto o cumprimento da profecia que dizia que o Espírito de Deus estaria sobre ele.

A última coisa que os orgulhosos judeus queriam ouvir era o que profetizou Isaías, que o Escolhido viria também para os gentios, e isso incluía os romanos, e não apenas para os judeus. Isaías disse ainda que o Messias se comportaria de uma maneira totalmente oposta à dos líderes políticos que ficam gritando pelas ruas e praças. Ele não seria prepotente, não usaria o seu poder para oprimir ainda mais os que já estavam oprimidos. Nas palavras de Isaías, ele não esmagaria o caniço rachado, como quem pisa aquilo que já está abatido, e nem apagaria a mecha que apenas fumega.

Mesmo que a sua fé seja como um pavio sem fogo algum, Jesus não irá desapontá-lo. O convite daquele que disse "vinde a mim" continua valendo para você. Se você acredita ser incapaz de andar segundo os padrões de Deus, então o convite é para você. Se você se sente como um caniço rachado, é para pessoas assim que Jesus veio. Você precisa de Jesus e do seu amor.

Mas se você for religioso como os fariseus, provavelmente continuará confiando em sua religião, em sua obediência, em suas boas obras, sem perceber que assim está desprezando o Salvador e tentando salvar-se por sua própria conduta. Lembre-se: você pode desprezar o favor de Deus por ser mau, mas também pode fazer a mesma coisa por ser religioso.

Mario Persona. Fonte: http://www.3minutos.net/2008/09/41-o-servo.html

O mundo não acabou... E agora??? (Parte 1)

O ano de 2012 foi mais um daqueles anos marcados por expectativas de fim do mundo. Muito se falava de profecias maias, do alinhamento dos astros, e muitas outras fábulas que a mídia ajudou a divulgar e, assim, atrair e convencer o público incauto. A ciência, um nome utilizado hoje em dia para "explicar" todo tipo de coisa, também foi utilizada para apoiar tais histórias e persuadir os que se dizem céticos. Assim como em "fins do mundo" anteriores, pessoas estocaram comida, correram para lugares altos e se esconderam, com medo do mal que poderia cair sobre elas. Outras, adeptas de filosofias ocultistas, aderiram a mantras e rituais para esperarem pelo início de uma "nova era".

Assim é o homem, extremamente influenciável por histórias sem fundamento, principalmente quando se trata de profecias e astrologia. O anseio do homem por conhecer o futuro é enorme. Boa parte disso, tomando as palavras de uma carta escrita a um grupo de judeus a quase 2000 anos, deve-se ao fato de que ao homem sem Deus resta "uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo" (Hb 10.27). Junte a isso a terrível insegurança sobre o que acontece após a morte, e o homem logo se percebe em terrível perdição. Em outras cartas, escritas pelo apóstolo Paulo no século I d.C., é predito exatamente o que vemos atualmente:

"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade;"

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; ... E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas."
1 Timóteo 4:1-2,7 2 Timóteo 4:3,4

O leitor pode estar achando muita presunção chamar as profecias maias e a astrologia de fábulas enquanto cita passagens de um livro cheio de profecias e acontecimentos sobrenaturais. Antes de qualquer coisa, devemos nos perguntar: quando podemos dizer que um profeta é confiável? Ora, um profeta é confiável quando suas revelações sobre o futuro se cumprem de fato. A Bíblia, a Palavra de Deus, está repleta de narrativas históricas sobre acontecimentos que foram previstos centenas de anos antes por diferentes profetas israelitas. Dentre elas, as mais interessantes falam do Messias prometido a Israel. A probabilidade de uma mesma pessoa se encaixar em apenas 8 das mais de 300 profecias do Antigo Testamento que falavam do Messias é de uma em cem quatrilhões. E quais seriam as chances de alguém cumprir 48 dessas profecias? Pense no número dez seguido de 157 zeros. E Jesus não se encaixa em apenas 48 profecias, mas em mais de trezentas! [1]

A Bíblia, além de ser a Palavra de Deus, é um acervo confiável de documentos históricos escritos por testemunhas oculares durante a vida de outras testemunhas oculares, que nos relatam eventos sobrenaturais que aconteceram em cumprimento a profecias específicas e declaram que a origem dos seus escritos é divina, e não humana. Apesar de ser uma coleção de livros escritos por diferentes homens, muitos dos quais nem mesmo se conheciam, em diferentes épocas da antiguidade, todo esse conjunto tem Um tema principal. A Bíblia toda testifica de Jesus Cristo, o Messias prometido a Israel, que salvaria a humanidade do pecado e da morte. Centenas de anos antes de Cristo, vários profetas de Israel, como Isaías, Daniel, Miquéias, e até mesmo Moisés e o rei Davi, profetizaram a vinda do Filho de Deus, que deveria padecer no lugar dos pecadores (Is 53, Dn 9, Sl 22, Mq 5.2, Gn 3.15;49.10, etc.). E, segundo relatos do século I d.C. (tais relatos, contidos na Bíblia), isto de fato aconteceu: "Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras." (1 Co 15:3-4).

Apesar de Jesus ter cumprido muitas das profecias que lhe diziam respeito, nem todas ainda foram cumpridas. O fato de tantas profecias bíblicas terem sido cumpridas literalmente nos leva a inferir que as que ainda não se cumpriram serão cumpridas, também literalmente, futuramente. Uma das profecias mais intrigantes falam do retorno de Cristo, que está vivo, e o consequente desaparecimento das pessoas que creem nEle. No próximo texto, vamos conhecer melhor este cenário. Enquanto isso, se você não aguenta a curiosidade, dê uma olhada nos seguintes links: [3, 4, 5, 6, 7].

"Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.
Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo;
E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. "
2 Pedro 1:16-19

Helio H. Monte-Alto

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