sexta-feira, 18 de abril de 2014

A Cegonha Amiga

A muito tempo atrás, um garotinho chamado Conrad vivia em uma aldeia distante na Noruega. Seu pai havia morrido, então ele e sua mãe viviam sozinhos. Eles eram muito bondosos com uma cegonha que fazia, a muitos anos, seu ninho perto da casa todos os verões. Eles a alimentavam e cuidavam dela, de modo que ela acabou se familiarizando. Quando Conrad assobiava, a cegonha logo vinha comer em sua mão. Toda primavera eles ficavam esperando ansiosamente para a cegonha retornar ao seu ninho, e ela também parecia sempre feliz ao vê-los.

Quando Conrad cresceu, ele foi para o mar, esperando ganhar dinheiro suficiente para cuidar de sua mãe, já com idade avançada. Um dia, perto do litoral da África, piratas atacaram o barco em que ele estava. Ele e os outros marinheiros foram acorrentados e vendidos como escravos.

À medida que os meses se passavam e a mãe de Conrad não ouvia notícias de seu filho, ela perdeu todas as esperanças de ver seu filho vivo novamente. Ela imaginava que Conrad havia se afogado, e chorava por ele. As coisas à sua volta não despertavam mais nenhum interesse na pobre e solitária mãe. No entanto, por amor a Conrad, ela recebeu a cegonha na próxima primavera e a alimentou, até que partiu para o sul ensolarado.

Um dia, enquanto Conrad, como escravo, trabalhava duro sob cruéis condições, uma cegonha chegou perto dele e ficou voando em círculos à sua volta. Isto lhe trouxe à memória sua casa, sua mãe e sua visitante anual. Ele, então, assobiou para a cegonha, do mesmo modo como fazia para chamar sua cegonha de estimação em casa.

Para sua grande surpresa, a cegonha achegou-se a ele esperando ser alimentada. Conrad elevou seu coração a Deus e, com lágrimas, deu graças pela chegada de sua amiga. Dia após dia ele alimentava a ave com o pouco que ele podia poupar de suas escassas rações.

Quando chegou a hora da cegonha voar para o norte novamente, Conrad estava triste. Será que ela voaria mais uma vez para a casa de sua mãe? Será que o ninho ainda estava lá? Estaria lá sua mãe para receber e alimentar o pássaro? Então ocorreu-lhe que a cegonha poderia ajudá-lo a ganhar sua liberdade. Ele resolveu escrever uma curta mensagem em um pedaço de papel, dizendo onde estava e que estava sendo mantido como escravo. Ele, então, atou com firmeza o papel em volta da perna do pássaro.

A primavera chegou mais uma vez na Noruega, e com ela veio a cegonha. Os olhos da mãe brilharam quando a viu chegar, e a recebeu mais uma vez como uma velha amiga. Enquanto a alimentava, ela percebeu o pedaço de papel atado à sua perna. Você consegue imaginar sua alegria quando descobriu que era um recado de seu filho?

As notícias de que Conrad estava vivo se espalharam rapidamente. O rei da Noruega enviou um barco, um que os piratas não se atreveriam a atacar, para resgatar Conrad da escravidão. Os barcos viajavam lentamente naqueles dias, mas Conrad foi finalmente liberto da escravidão e conduzido em segurança para sua mãe e seu lar.

Podemos nós, também, clamar ao Senhor Jesus pela Sua ajuda para nos libertar da escravidão do pecado e do mal em nossos corações. A oração é como um pássaro de asas brancas que pode levar nossas mensagens diretamente à casa do Pai no Céu. E uma resposta vem a nós: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." (João 8:36).

A muito, muito tempo atrás, Deus já sabia da nossa necessidade de ser liberto da escravidão do pecado. Ele enviou Seu Filho amado, Jesus Cristo, para nos resgatar ao entregar Sua própria vida por todos que querem ser libertos. "Jesus Cristo... deu a si mesmo em preço de redenção por todos" (1 Timóteo 2:5-6).

Fonte (inglês): http://bibletruthpublishers.com/gospel-tract-the-friendly-stork-full-color-tract-true-freedom-story-children-animal-freedom/pd5063

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Investimentos

Leitura: Mateus 25:14-30

Veja: 


Mais uma parábola que fala de um senhor ausente, e este agora dá talentos aos seus servos, de acordo com a capacidade de cada um. No evangelho de Lucas esta mesma parábola inclui uma ordem: Invistam e façam esse dinheiro render até que eu volte. O talento era a unidade usada para grandes quantidades de dinheiro e cada talento equivalia a mais de 30 quilos de ouro ou prata. Considerando que um recebe 5, outro 2 e outro 1, até o que recebeu pouco recebeu muito. 

Às vezes confundimos a palavra "talento" desta parábola com habilidades naturais, como música, esportes etc. Não é o caso aqui. Creio que os talentos sejam as responsabilidades dadas a todos os que professam o nome de Jesus. Aqui há uma mistura de trigo e joio, já que um deles é condenado no final. Os talentos são distribuído segundo a capacidade de investimento de cada um de obter resultados para o seu senhor.

Se você professa crer em Jesus, você recebeu responsabilidades para cumprir durante a ausência do seu Senhor, e todas elas estão bem dentro de sua capacidade de multiplicar. O que recebe 5 talentos ganha mais 5 investindo, e o que recebe 2 consegue mais 2. Ambos são elogiados por sua fidelidade e desfrutam da alegria de seu senhor.

Os dois investiram bem o que receberam, mas tudo o que o terceiro fez foi cavar um buraco para enterrar seu único talento. No final ele põe a culpa em seu senhor: "Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão". Lembrando que o senhor não deu aos servos uma tarefa que estivesse fora de sua capacidade, certamente os outros dois não tinham a mesma opinião a respeito de seu senhor.

A primeira lição mais evidente nesta parábola é a necessidade de sermos bons investidores daquilo que recebemos do Senhor durante a sua ausência. Mas esta não é a lição mais importante. Aquele que foi capaz de multiplicar pães e peixes aos milhares, não precisa dos nossos resultados. Ele quer ver a realidade da nossa fé e confiança nele.

Indo na contra-mão de Adão e Eva no jardim do Éden, os dois primeiros servos acatam à palavra de seu senhor e fazem o que ele manda. Eles não tinham medo dele, não o viam como um tirano; sabiam que ele não era injusto, mas compreensivo e generoso. Lembre-se de que nenhum deles recebeu acima de sua capacidade de investir.

O servo mau e negligente não conhece o seu senhor, não obedece sua palavra, não confia nele e ainda o chama de injusto. Em que categoria você se encaixa? Daqueles que acatam a Palavra de Deus e têm certeza de que servem a um Senhor justo e misericordioso, ou você é dos que não escutam o que ele diz, usam mal os recursos que ele dá e ainda o culpam pelas desgraças do mundo? O servo negligente é condenado no final.

Nos próximos 3 minutos Jesus volta a falar de sua vinda em glória para reinar neste mundo.

M. Persona. Fonte: http://www.3minutos.net/2009/01/106-investimentos.html

domingo, 6 de abril de 2014

Grátis

O carteiro acabou de passar e deixou nossa caixa de correio cheia de correspondências. Mal podemos esperar para ler todas! Mas enquanto folheamos os envelopes e pastas, uma por uma, o entusiasmo e antecipação vão se perdendo. O que temos para hoje?

Há um cartão postal de um vizinho que está de férias. Duas contas. Um lembrete de inscrição. Todo o resto (em uma incrível quantidade) consiste em ofertas alardeando um GRÁTIS no maior tamanho de letra possível.

"Instalação GRÁTIS" - com um contrato de dois anos. "Exame GRÁTIS" - com a compra de um aparelho auditivo ou de óculos. "Produto (brinde) GRÁTIS" - com uma compra de igual ou maior valor. Sabe como é: compre um, ganhe outro GRÁTIS.

Tudo grátis à primeira vista, mas, na verdade, sob várias condições. Condições, pequenas ou grandes, visíveis ou invisíveis, estão sempre presentes e o preço deve ser pago. É fácil se sentir cínico sobre tudo e murmurar: "Nada na vida é de graça".

Mas há, sim, uma oferta que é real e verdadeira. Você não pode pagar por ela; é oferecida "sem dinheiro e sem preço". Ela não pode ser merecida; "àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça". (Romanos 4:5). Apenas crer - apenas receber - parece bom demais para ser verdade!

Para o coração que está adoentado pelas falsas ofertas, que alívio é encontrar algo real, afinal - uma oferta sem condições, sem evasivas, sem falsa publicidade; apenas uma oferta simples, firme e verdadeiramente GRÁTIS. Nada poderia ser mais claro; nada poderia ser mais maravilhoso.

Custou Àquele que faz a oferta um sofrimento incalculável; traz àquele que aceita a oferta uma inacreditável alegria. Isto não significa que não pode mais haver dor e sofrimento enquanto vivemos aqui na Terra, mas através dos dias mais sombrios, o conhecimento de quem é Jesus e de que ele nos ama tanto - bem! É algo totalmente além do que as palavras podem dizer. Isto deve ser conhecido e sentido - crido e desfrutado pessoalmente.

"Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia."  (Salmos 34:8)

O Grito da Meia-Noite

(Leitura: Mateus 25:6-13)

Veja:


"À meia-noite ouviu-se um grito: "EIS O NOIVO!!! Saiam ao encontro dele!!!". As dez virgens acordam e correm preparar suas candeias, mas as insensatas entram em pânico ao descobrirem que não têm azeite. Elas pedem um pouco emprestado das virgens prudentes.

O problema é que o azeite do Espírito Santo não é algo que se empreste. Ou você tem ou não tem, e "quem não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele". As virgens prudentes são pessoas realmente salvas pela fé em Jesus; as outras apenas professam uma religião. A salvação é individual, não é hereditária e não passa de uma pessoa para outra. As virgens insensatas saem em busca de azeite, mas agora é tarde.

O noivo chega, as virgens preparadas entram com ele para a festa, e a porta é fechada. De nada adianta as insensatas clamarem diante da porta: "Senhor! Senhor! Abre para nós!" O noivo responde que não as conhece. Todas as 5 ocorrências da expressão "Senhor! Senhor!" na Bíblia são de pessoas que não creem em Jesus e nem o esperam (Mt 7:21, 22; 25:11; Lc 6:46; 13:25).

Os primeiros cristãos esperavam Jesus com grande expectativa. Paulo se inclui entre os que subiriam para encontrar o Senhor nos ares. Ao falar do arrebatamento da Igreja, ele diz "...nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor..." Ele vivia na expectativa de um encontro iminente. 

Infelizmente isso se perdeu ao longo dos séculos. Os cristãos passaram a esperar pela morte ou pela tribulação que precede a vinda de Cristo para reinar, perdendo de vista a iminência do encontro com aquele que prometeu: "Vou preparar lugar para vocês... e voltarei, e levarei vocês para estarem onde eu estiver". Mesmo assim, há indícios de que alguns ainda mantiveram viva essa esperança, embora de maneira esparsa. 

Todavia, foi apenas no século 19 que a expectativa da vinda iminente de Jesus para arrebatar sua Igreja voltou a ser parte integral da vida cristã, e o resultado foi um século de evangelismo e missões sem precedente. De repente o "azeite" podia ser encontrado em cada esquina do mundo. Quando você vive na expectativa de Jesus voltar num piscar de olhos, percebe que não há tempo a perder.

No original, o texto não diz "Aí vem o noivo", mas "Eis o noivo", e a diferença é importante. Não é a vinda que nós esperamos, mas a pessoa que vem, Jesus, o Senhor. Quem se ocupa demais com os sinais ou com o evento da vinda é como a noiva que vai ao aeroporto esperar pelo noivo que vem do exterior para buscá-la, e acaba mais interessada no painel que anuncia os pousos e decolagens do que na pessoa que irá levá-la dali.

Nos próximos 3 minutos, vamos falar de investimentos.

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