segunda-feira, 26 de maio de 2014

O Desperdicio de Deus

(Leitura: Mateus 26:6-13)


O capítulo 26 de Mateus mostra diferentes pessoas preocupadas com diferentes coisas: os religiosos, com a morte de Jesus; os discípulos, com o valor monetário de um perfume; Judas, com o acordo para trair seu Mestre; os soltados, com a missão de prendê-lo, e Pedro, com sua própria reputação ao negá-lo. Enquanto isso uma mulher se aproxima e derrama um frasco inteiro de perfume caríssimo sobre a cabeça de Jesus. Que contraste!

Calcula-se que ela tenha gasto o equivalente ao salário mínimo de um ano em dinheiro de hoje para comprar aquele perfume. Os discípulos ficam indignados com tamanho desperdício. Por que não dar aos pobres?

Os pobres servem como justificativa para tudo. Políticos usam os pobres para justificar suas campanhas, nações usam os pobres para justificar suas políticas internas e externas, e até as religiões usam os pobres para justificar suas doutrinas. Muitas fazem das obras sociais um pretexto para divulgar as piores heresias relacionadas à Pessoa de Cristo.

Apenas aquela mulher parece entender que Jesus está prestes a morrer e que não haverá tempo para derramar perfumes sobre seu cadáver, como era costume fazer no sepultamento. Quando Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, forem ao sepulcro de Jesus para ungir seu corpo com perfumes, será tarde demais. Ele terá ressuscitado.

O perfume derramado era apenas a expressão prática de uma mulher que havia entregue toda a sua vida a Jesus. Muitos acham que crer no Salvador seria desperdiçar os melhores anos de uma vida cheia de prazeres e oportunidades. Será o seu caso? Você já ficou em dúvida ao ponderar o que poderia perder se cresse no evangelho? Se entregasse a Jesus o melhor de você?

Se já pensou assim, então irá concordar que o desperdício de Deus foi ainda maior. Deus deu o que tinha de mais precioso, o seu próprio Filho, para morrer no lugar de pecadores como eu e você. Isso mesmo, pessoas capazes de comparar Jesus, o Filho Eterno de Deus, com coisas que não duram mais do que uma vida para verem o quanto iriam perder ou ganhar. Pessoas que sempre quiseram fazer a própria vontade e manter Deus a uma distância segura, para ser usado apenas em caso de doença, falência ou falta de sorte no amor.

Se Deus fosse pensar assim, Jesus teria vindo morrer só por pessoas boas, isso se existisse alguma 100% assim. Mas Deus mostra o seu amor para conosco no fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós pecadores. E se ele pagou um preço tão alto para reconciliar consigo pessoas que mereciam a condenação, imagine o que ele reserva na eternidade para quem aceitar o seu favor! Aquela mulher lembrou-se de Jesus e ele garante que onde quer que o evangelho fosse pregado ela seria lembrada. Quem se lembra de Jesus nesta vida jamais será esquecido eternamente.

Nos próximos 3 minutos Jesus é colocado à venda.

sábado, 17 de maio de 2014

Quase Salvos, Mas Perdidos!

Uma terrível tempestade rugia ao longo do litoral, uma tempestade tão violenta que a maioria dos habitantes não podiam se lembrar de uma que tenha sido pior. A frota de barcos de pesca estava ao mar, e havia, na pequena aldeia de pescadores, muitas esposas e mães ansiosas que pensavam no perigo ao qual seus maridos e filhos estavam expostos sob a intensa tempestade.

Notícias vieram de que os barcos estavam visíveis ao longe. Logo eles estavam na baía, e sem muita demora o primeiro barco chegou ao porto. Apesar da tempestade, uma grande multidão reuniu-se no cais, e enquanto barco após outro passava além das fortes ondas para as águas mais calmas do porto, os da multidão procuravam pelo barco em que estariam seus entes queridos.

Finalmente, o último e tão esperado barco estava a ponto de entrar no porto. Sete homens valentes estavam a bordo, e agora, depois de uma luta desgastante com a tempestade, podia-se ouvir suas vozes do cais.

O terror repentinamente atingiu a expectante multidão. Rostos ficaram brancos, gritos atravessaram o ar e as mulheres se agarravam umas às outras sem conseguir acreditar. O mesmo grito angustiado ouviu-se vez após vez: "O que aconteceu? O que aconteceu?"

Quase no ponto de entrada do porto e a apenas uma curta distância da segurança, o barco de repente desapareceu! Em um piscar de olhos, barco e tripulação foram engolidos pelas ondas furiosas, e nenhum dos sete corajosos homens foram vistos vivos novamente.

Eles estavam tão perto do porto e da segurança... Eles não poderiam estar mais próximos, um pouco mais e estariam dentro do porto. Mas eles se perderam!

Muitas almas se encontram na mesma condição. Impulsionados por um senso de necessidade e compelidos por uma consciência culpada, alguns se aproximam da porta da salvação. Ela permanece aberta a todos, e mesmo assim muitas almas não entram por ela. A suave voz do amável Pastor em compaixão divina os chama vez após outra: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á." (João 10:9). Ainda assim eles continuam hesitando.

Essas almas permanecem na entrada como se quisessem entrar. Um único passo os levaria ao outro lado, mas eles dão para trás. Eles escutam com certa preocupação a mensagem de misericórdia. Eles veem outros entrando e aceitando, do Salvador, o perdão pelos seus pecados. Ainda assim, eles continuam do lado de fora. Os anos se passam, e quando Deus finalmente fecha a porta, eles ainda estarão lá - tão perto da segurança, mas ainda do lado de fora.

Se isso descreve sua indecisão, então devo estar falando de você: "Não estás longe do reino de Deus" (Marcos 12:34). Não está longe... mas ainda está fora. Esteja avisado que ao ficar do lado errado quando a porta se fechar implica que você estará do lado errado para sempre! Você não vai tomar o passo necessário antes que seja tarde?

"Eis aqui AGORA o tempo aceitável, eis aqui AGORA o dia da salvação" (2 Coríntios 6:2)

"Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mateus 11:28)

"E as que estavam preparadas entraram com ele... e fechou-se a porta." (Mateus 25:10)

Livrando-se de Jesus

(Leitura: Mateus 26:1-5)

Ao terminar de revelar o que acontecerá com o mundo, Jesus diz aos seus discípulos o que deve acontecer em dois dias, na páscoa dos judeus: ele será entregue para ser crucificado. Na páscoa os judeus recordavam a noite, no Egito, quando cada primogênito dos filhos de Israel foi salvo do juízo de Deus graças ao sangue de um cordeiro sacrificado. Coincidência? Não.

Enquanto isso os líderes religiosos estão reunidos no palácio do sumo sacerdote Caifás para traçarem uma estratégia de como prender e matar Jesus. Considerando a aclamação do povo na entrada de Jesus em Jerusalém um pouco antes, eles precisavam planejar muito bem sua morte para evitar uma revolta popular. Os judeus planejam a morte de seu Messias. Dá para acreditar?

Mas tem muito mais gente que gostaria de se ver livre de Jesus. Eu e você também não nascemos lá muito amigos dele. Nascemos inimigos de Deus por natureza. Se duvida, que tal ter Jesus 24 horas ao seu lado, não como um amuleto de boa sorte, como a maioria das pessoas deseja, mas observando você a cada passo, lendo seus pensamentos, dirigindo sua vida e interferindo em suas vontades? Você não se sentiria livre.

O desejo de liberdade foi o que levou Adão e Eva a comerem o fruto que Deus ordenou que não comessem. No jardim do Éden os seres humanos proclamaram sua independência do Criador. Olhe ao redor. Você está olhando para um mundo de homens que quiseram se livrar de Deus. Os cemitérios, cadeias, hospitais e divãs de psicanálise estão aí para provar que não foi uma boa ideia.

O problema é que nunca estamos livres de sermos dirigidos por alguém. Se Deus não dirigir minha vida, ela será dirigida por meus instintos e pela vontade própria. Adão transmitiu esse gene que a Bíblia chama de "pecado" a todas as gerações, incluindo eu e você. Antes que ache bom poder viver do jeito que bem entender, eu pergunto: Você deixaria seu filho de 2 anos viver do jeito que bem entendesse? 

Creio que concordamos que seu filho de 2 anos não tem condições de viver sem alguém para cuidar dele. E você, quando chegar à velhice, terá? Mesmo que não acabe totalmente senil, chegará uma hora em que não saberá decidir o que é melhor. Então, o que garante que hoje a sua vontade própria está em seu melhor momento? O que o faz pensar que ela é um guia seguro? A vontade própria do glutão é comer, do alcoólatra beber e e do suicida morrer. Talvez a sua não chegue a esses extremos, mas que garantia você tem de que ela seja perfeita?

A menos que você se renda a Jesus como seu Salvador e se deixe guiar pela vontade dele, você não é muito diferente daqueles religiosos judeus. Eles queriam se ver livres de Jesus, você se lembra?

M. Persona. Fonte: http://www.3minutos.net/2009/01/108-livrando-se-de-jesus.html

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A História Mais Interessante Que Já Ouvi

A história mais interessante que eu já ouvi me foi contada a anos atrás por um homem com mais de oitenta anos de idade. Estávamos sentados em uma pedra saliente de uma montanha no Arkansas, quando ele me contou a seguinte história:

"Eu estava neste campo durante a Guerra Civil. No decorrer do outro lado havia centenas de barracas onde nossos soldados estavam acampados. O sarampo se espalhou e muitos bravos jovens morreram. A epidemia ficou tão ruim que estendemos algumas barracas mais para baixo no vale e levamos todos os infectados para lá. Isto, é claro, foi feito para proteger, o máximo possível, a saúde dos soldados saudáveis, e eu fiquei encarregado como chefe da enfermaria das barracas onde os pacientes se encontravam."

"Uma noite, enquanto eu estava na enfermaria, passei por uma beliche onde se encontrava um jovem soldado, com não mais do que dezessete anos de idade, muito doente. O rapaz olhou para mim com uma expressão comovente e disse:

"'Enfermeiro, acho que vou morrer. Eu não sou cristão. Minha mãe e meu pai também não são cristãos. Eu nunca fui de frequentar a igreja. Eu fui apenas uma vez com um amigo à escola dominical. Uma mulher ensinava na classe de escola dominical, e leu algo na Bíblia sobre um homem que foi se encontrar com Jesus uma noite. Jesus disse ao homem que ele deveria nascer de novo. A professora disse que todas as pessoas deveriam nascer de novo para ir para o Céu quando morressem. Eu nunca nasci de novo, e não quero morrer assim. Você não poderia me trazer um capelão para que ele possa me explicar como nascer de novo?'"

O velho homem hesitou por um momento. "Sabe, naqueles dias eu era um agnóstico - pelo menos era o que eu dizia ser. Então eu disse ao garoto: 'Você não precisa de um capelão. Basta ter calma agora. Não se preocupe, você vai ficar bem.' Eu saí da ala, e aproximadamente meia hora depois voltei à cama do garoto. Ele me olhou com olhos tão tristes e fixos, enquanto falava: 'Enfermeiro, já que você não vai me trazer o capelão, por favor traga-me o médico. Estou sufocando até a morte.' 'Tudo bem, meu filho, vou trazer o médico', disse eu. Então saí e encontrei o médico. Ele veio e enxugou a garganta do menino de modo que ele podia respirar um pouco melhor. Eu sabia que o garoto iria morrer. Eu tinha visto muitos outros casos igual ao dele. Então, o médico e eu nos afastamos da cama.

"Mais ou menos uma hora depois voltei esperando encontrar o garoto morto, mas ele ainda estava agoniando. Ele disse: 'Não adianta, enfermeiro. Eu tenho que morrer, e ainda não nasci de novo. Quer você acredite nisso ou não, você não poderia me trazer o capelão para que ele me conte como nascer de novo?' Eu olhei para ele por um momento e disse: 'Está certo, meu filho, vou trazer o capelão.'

"Eu me afastei por alguns passos e então me virei e voltei para o lado da cama do garoto, e disse: 'Meu filho, não vou te trazer o capelão. Eu mesmo vou te contar o que deve fazer. Agora, entenda, eu sou agnóstico. Eu não sei se Deus sequer existe. Eu não sei sequer se existe um Céu. Eu não sei sequer se existe inferno. Eu não sei de nada. Mas, sim, eu sei... eu sei de uma coisa. Sei que minha mãe foi uma boa mulher. Eu sei que, se Deus existe, minha mãe O conhecia. Então vou te contar o que minha mãe me contou. Você pode tentar isso e ver se funciona. Agora, vou ler para você um versículo das Escrituras. O versículo é João 3:16.

"'Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.' 'Minha mãe disse que eu não podia salvar a mim mesmo, mas se eu acreditasse em Jesus, Ele me salvaria.'

"Pedi ao garoto que dissesse o versículo comigo. Eu comecei e ele me seguia com uma voz fraca e trêmula. 'Deus amou o mundo de tal maneira', 'Deus amou o mundo de tal maneira'; 'que deu o seu Filho unigênito', 'que deu o seu Filho unigênito'; 'para que todo aquele que nele crê', 'para que todo aquele que nele crê'; 'não pereça', 'não pereça'; 'mas tenha a vida eterna', 'mas tenha a vida eterna'. 'Agora, meu filho, minha mãe disse que se uma pessoa confiar em Jesus, ela não perecerá, mas terá a vida eterna.'

"Ele fechou seus olhos, esticou suas mãos sobre o peito e, sussurrando, citou vagarosamente, repetindo algumas das palavras várias vezes: 'Deus amou o mundo de tal maneira... que deu seu Filho unigênito... para que todo aquele, todo aquele... todo aquele que nele crê, que nele crê, que nele crê.'

"Então ele parou e disse em voz clara: 'Deus seja louvado, enfermeiro, isso funciona. Eu creio nEle! Eu não vou perecer! Eu tenho a vida eterna! Eu nasci de novo. Enfermeiro, sua mãe estava certa. Porque você também não tenta? Faça o que sua mãe disse. Funciona, enfermeiro! Isso funciona! Enfermeiro, antes que eu vá, quero pedir que faça algo para mim. Mande um beijo para minha mãe e me conte o que você me contou, e diga a ela o que seu filho disse no leito de morte: 'Funciona'.

O velho homem, enxugando as lágrimas que caíam de seus olhos, disse: "O menino estava certo. Funciona. Todo aquele que nEle crê não perece, mas tem a vida eterna. Funciona. Eu sei que funciona!"

"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê." (Romanos 1:16)

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Bodes, Ovelhas e Pequeninos

(Leitura: Mateus 25:31-46)

Veja:



O capítulo 25 de Mateus termina revelando o que acontece logo após a volta de Jesus para reinar. Uns 7 anos antes os que morreram em Cristo ressuscitaram, e a Igreja, formada por todos os que creem em Jesus, foi arrebatada ao céu. Seguiu-se o princípio das dores, que é a primeira metade dos 7 anos, e a grande tribulação, que é a segunda metade, até Cristo voltar em glória e majestade.

Neste ponto ele já terá enviado os seus anjos para recolher do mundo as tribos perdidas de Israel e os falsos cristãos, uns para habitarem na terra prometida, outros para habitarem no lago de fogo junto com a besta e o anticristo. Após o arrebatamento da Igreja e a condenação dos falsos cristãos, as nações ditas cristãs ficarão vazias. As pessoas que restarem no mundo serão principalmente de nações não cristãs. Elas agora são reunidas na presença do Rei para ele separar os bodes das ovelhas.

Nesta cena há 3 classes de pessoas: bodes, ovelhas e pequeninos irmãos. Considerando que os cristãos verdadeiros foram arrebatados anos antes, esses pequeninos irmãos só podem ser do povo original de Jesus, o remanescente de judeus fiéis que se converterão durante os anos de tribulação. O critério para decidir quem é bode e quem é ovelha está na forma como essas nações trataram esses pequeninos irmãos de Jesus.

O Rei colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à esquerda, e levará as ovelhas a entrarem no Reino que foi preparado para elas desde a fundação do mundo. Esta distinção é importante para você entender a diferença entre os dois povos de Deus, Igreja, o povo destinado ao céu, e Israel e as nações que participarão do Reino terrenal que durará mil anos. Em Efésios diz que a Igreja foi escolhida antes da fundação do mundo. As ovelhas aqui desfrutam de algo planejado desde a fundação do mundo.

As ovelhas são identificadas como aqueles que acolheram e alimentaram o estrangeiro, o preso e o necessitado. Jesus diz que ao fazerem isso era como se fizessem a ele próprio. Quando indagado pelas ovelhas quem eram esses estrangeiros, presos e necessitados, o Rei responde que eram seus pequeninos irmãos. Naquele dia será levado em conta o modo como essas nações trataram os judeus.

Os bodes são aqueles que não acolheram e nem alimentaram o estrangeiro, o preso e o necessitado, representados pelos pequeninos irmãos de Jesus. Neste ponto os bodes vão para o castigo eterno e as ovelhas entram no Reino junto com Israel. Estamos falando de pessoas vivas que habitarão um mundo transformado, mas semelhante ao atual. As pessoas continuarão a plantar, viajar e ter filhos. Como a seleção foi por um critério apenas exterior, durante o reino de mil anos ainda haverá pecado, e todas as manhãs os ofensores serão tirados do Reino pela morte. Enquanto isso, a Igreja, os salvos por Cristo, reinará juntamente com ele a partir do céu. 

Nos próximos 3 minutos veremos os judeus, esses mesmos que Jesus quer tanto salvar, tramando contra ele.

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