domingo, 7 de setembro de 2014

Deus Não é Uma Máquina de Venda Automática

Antes de explicar o que quero dizer com "Deus não é uma máquina de venda automática (vending machine)", vamos pensar sobre tais máquinas por um momento. Elas são, na verdade, muito simples. Você coloca algumas moedas, pega seu salgadinho, doce ou refrigerante e vai embora. Você faz sua parte, elas fazem a parte delas e todos ficam felizes... exceto quando elas não fazem a parte delas. As vending machines "engolem" sua moeda e você se encontra batendo, balançando, chutando ou fazendo qualquer outra coisa para que ela te responda da maneira que você espera. Às vezes elas acabam cuspindo o produto e outras vezes você acaba indo embora sem moedas nem guloseimas, cheio de frustração. Não voltamos, então, a perdermos nosso tempo naquela máquina que não age como deveria.

Imagine, por um momento, que você trate suas pessoas amadas dessa maneira. Damos-lhes presentes em troca do que queremos. Elas fazem a parte delas e nós a nossa. Fazemos nossa parte e então nos viramos e vamos embora. Vamos embora até querermos outra guloseima. Então voltamos para colocarmos outra palavra amável, um presente e ganhamos outra recompensa. Muitas pessoas agem dessa maneira, mas tal egoísmo não contribui em nada para lares felizes. Eventualmente a "máquina" com a qual vivem não funcionam direito e então vão embora procurando onde se recostar.

É estranho, também, observar quantas pessoas se aproximam de Deus à sua própria maneira como se quisessem fazer um acordo com um Deus Todo-Poderoso em troca de um pequeno "prazer". Enquanto nos sentimos "espirituais", meditamos, aparecemos em eventos religiosos, vivemos pelo nosso próprio senso de certo e errado, e pensamos que quando nos sentimos "bagunçados" ainda podemos esperar um retorno decente de nossos "investimentos". Se somos "muito espirituais" e investimos muito em nossas boas obras então podemos esperar um grande retorno. Acreditamos que só um pouquinho de esforço e conseguimos apenas um pequeno cantinho no Céu.

Mas Deus não é uma espécie de máquina de venda automática impessoal à nossa disposição. Ele é o Todo-Poderoso e eterno Deus Criador que deseja um relacionamento com nós de acordo com Sua própria perfeita visão. Ele nos apresentou Seu amor e avisos em Seu livro, a Bíblia. Estamos espiritualmente falidos sem nada de valor para levar a Ele. "Todas as nossas justiças são como trapo da imundícia" (Isaías 64:6). Nós ofendemos um Deus santo com nossos pecados. "As vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus" (Isaías 59:2). Deus deseja que nós nos aproximemos dEle, não com boas obras e grandes palavras, mas com humildade e arrependimento, reconhecendo o que merecemos: não mimos, mas sim condenação. "O salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23)

Quando nos chegamos a Ele em arrependimento, descobrimos que a bondade de Deus excede em muito nossas expectativas. "Porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência" (Neemias 9:17). Encontramos um Deus de amor e bondade. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16). Reconheça seu pecado e chegue-se a ele pela fé para receber seu amor e bondade imerecida.

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